Título: | METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO RISCO RETORNO DE FUNDOS FECHADOS DE INVESTIMENTO EM EMPRESAS EMERGENTES | ||||||||||||||||
Autor: |
NAASSON REIS FERREIRA |
||||||||||||||||
Colaborador(es): |
JOSE PAULO TEIXEIRA - Orientador JOSE ANTONIO PIMENTA BUENO - Orientador |
||||||||||||||||
Catalogação: | 14/SET/2001 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
||||||||||||||
Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
||||||||||||||||
Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=1945&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=1945&idi=2 [es] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=1945&idi=4 |
||||||||||||||||
DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.1945 | ||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||
O financiamento de empresas emergentes de base tecnológica
vem merecendo grande atenção, tanto por parte da comunidade
de investidores quanto dos agentes públicos interessados
nos ganhos econômicos e sociais atribuídos a tais empresas.
A realização de tais ganhos depende, entretanto, de
conhecimentos e habilidades sofisticados para lidar com
diversos fatores de risco associados a tais empresas, à sua
tecnologia e à natureza das oportunidades que perseguem. A
extensão do risco envolvido e a complexidade dos
instrumentos necessários para fazer frente a tais riscos
fizeram reconhecer esse tipo de financiamento como uma
classe distinta de investimento, denominada capital de
risco. Como tal, a atividade de capital de risco teve seu
início reconhecido a partir de 1930, com investimentos
feitos por algumas famílias abastadas americanas. A década
seguinte registra o surgimento da primeira empresa de
capital de risco, que vem a estabelecer o paradigma de
operação de uma indústria que, nos Estados Unidos, investe
cerca de uma centena de bilhões de dólares por ano - a
Indústria de Fundos de Capital de Risco que profissionaliza
todo o ciclo de capital de risco, desde a captação de
recursos junto aos investidores, a aplicação em empresas
emergentes e, finalmente, o desinvestimento e a
distribuição dos resultados aos investidores. No Brasil,
essa indústria começou a se estruturar a partir da
Instrução CVM 209, de 1994, que regulamentou esses fundos
sob a denominação de Fundos Mútuos de Investimento em
Empresas Emergentes. Estimativas preliminares sugerem que
essa indústria movimentou, em 2000, cerca de US$ 1 bilhão.
Uma das grandes barreiras ao desenvolvimento dessa
indústria é a aquisição do conhecimento técnico sobre a
gestão e avaliação de fundos nos quais os ativos adquiridos
(papéis de empresas emergentes) não são negociados em
bolsa. O conhecimento existente é, em boa parte, de
natureza proprietária e é tratado como segredo industrial.
Este trabalho, de natureza exploratória, reflete uma
incursão no estudo de algoritmos de avaliação de fundos de
capital de risco, introduzindo aperfeiçoamentos em modelos
de avaliação existentes. Modelos de avaliação tradicionais,
como o Multilateral Investment Fund (MIF) utilizam o
retorno histórico desta modalidade de investimentos na
tentativa de estimar a performance do fundo. O objetivo
desta dissertação é adaptar o modelo de performance de
fundos desenvolvido pelo MIF de forma a possibilitar uma
análise de risco além do retorno esperado. Esta análise de
risco será realizada através da avaliação de cada empresa
investida pelo fundo. Assim, através da simulação do valor
terminal destas empresas, será possível obter uma
distribuição de retorno para cada investidor a partir do
capital aportado no fundo. Tal instrumento será de grande
valia tanto na seleção de investimentos (permitindo que os
investimentos sejam selecionados de acordo com o nível de
exposição que o gestor deseja assumir), quanto no
gerenciamento dos investimentos (permitindo que sejam
tomadas decisões que maximizem o retorno esperado para os
investidores).
|
|||||||||||||||||
|