Título: | USO DE BARREIRAS REATIVAS NA REMEDIAÇÃO DE AQUÍFEROS CONTAMINADOS | ||||||||||||||||||||
Autor: |
ALEXANDRE DUARTE GUSMAO |
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Colaborador(es): |
EURIPEDES DO AMARAL VARGAS JUNIOR - Orientador TACIO MAURO PEREIRA DE CAMPOS - Orientador MANOEL DE MELO MAIA NOBRE - Orientador |
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Catalogação: | 29/AGO/2001 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: |
TESE
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Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=1899&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=1899&idi=2 [es] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=1899&idi=4 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.1899 | ||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||
A contaminação do meio ambiente de subsuperfície com
resíduos perigosos e tóxicos tem se tornado um dos
maiores
problemas ambientais em vários países, com muitos locais
apresentando contaminação da água subterrânea. Existem
diversas técnicas de controle de contaminação da água
subterrânea, sendo que a mais comumente utilizada é a de
pump-and-treat. Apesar de ser eficaz no controle da
migração de plumas de contaminação, o pump-and-treat
possui
várias restrições físicas e químicas que limitam a sua
eficácia quanto à remediação a longo prazo, especialmente
se utilizado de forma isolada, ou no caso de aquíferos
contaminados com líquidos não miscíveis com a água
(NAPLs -
Non Aqueous Phase Liquids). Técnicas adicionais e
associadas a sistemas de controle de migração de plumas
são
muitas vezes recomendadas, tendo em vista o lento
processo
de dissolução natural destes líquidos em águas
subterrâneas.
Diante destas limitações, diversas técnicas alternativas
ao
pump-and-treat têm sido pesquisadas, sendo que uma das
mais
promissoras é o tratamento in situ dos contaminantes
através das barreiras reativas, especialmente no caso de
aquíferos contaminados com organoclorados alifáticos
(solventes clorados). O projeto envolve a execução de uma
barreira com materiais reativos e porosos (reatores) ao
longo do caminho da pluma de contaminação. À medida que
água percola passivamente através do reator, os
contaminantes vão sendo degradados, minimizando ou
prevenindo-se a contaminação do aquífero a jusante da
barreira. O processo de degradação envolve a decloração
redutiva dos organoclorados na presença de metais de
valência nula (por exemplo, o ferro metálico). Esta
pesquisa tem como objetivo geral fazer uma avaliação da
utilização de barreiras reativas no processo de
remediação
de aquíferos contaminados com solventes clorados,
enfatizando-se a sua aplicabilidade e limitações. A
pesquisa tem ainda, como objetivo específico, mostrar que
o
tratamento de aquíferos deve ser feito de modo
sequencial,
ou seja, deve envolver diferentes tecnologias de
remediação, de acordo com as características dos
contaminantes presentes e seus subprodutos. Foram
realizados vários ensaios de permeabilidade e de
transporte
de massa, para determinação da condutividade hidráulica e
dos parâmetros de transporte de massa, em diferentes
misturas de pó de ferro e pó de quartzo. Foram também
realizados ensaios de batelada e de coluna com diferentes
contaminantes na presença de pó de ferro, cujos
resultados
permitem uma avaliação das taxas de degradação destes
compostos, bem como dos seus subprodutos. Conclui-se que
a
técnica da decloração redutiva com uso do ferro metálico
pode apresentar resultados bem distintos, dependendo do
contaminante em questão. Alguns contaminantes podem
inclusive não apresentar degradação ou mesmo tempos de
meia
vida tão altos, que inviabilizem o uso da técnica em
projetos de barreiras reativas. A produção de subprodutos
clorados tão ou até mais tóxicos que o próprio
contaminante
original, e que não são degradados pelo mesmo princípio
reativo, reforça a necessidade de tratamentos sequenciais
na remediação de aquíferos.
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