Título: | MULHER NEGRA LÉSBICA: A FALA ROMPEU O SEU CONTRATO E NÃO CABE MAIS ESPAÇO PARA O SILÊNCIO | |||||||
Autor: |
SANDRA REGINA DE SOUZA MARCELINO |
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Colaborador(es): |
DENISE PINI ROSALEM DA FONSECA - Orientador GUILHERME SILVA DE ALMEIDA - Coorientador |
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Catalogação: | 05/OUT/2011 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=18428&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=18428&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.18428 | |||||||
Resumo: | ||||||||
O objeto central deste trabalho é a mulher negra lésbica: um sujeito político em construção no Brasil. O estudo busca dar visibilidade aos processos de opressão e discriminação interseccional, cotidianamente vivenciados pela mulher negra lésbica. A pesquisa deseja contribuir com a construção e afirmação desta identidade, bem como fornecer elementos para intervenções profissionais do serviço social e para a formação de novos assistentes sociais, em face às expressões contemporâneas das desigualdades sociais. Quatro mulheres colaboraram na construção deste estudo, sendo adotado como critério central nesta seleção suas autodeclarações enquanto negras e lésbicas. Adicionalmente, a pesquisadora buscou colaboradoras que fossem ativistas políticas, com representatividade no movimento de mulheres negras lésbicas, entre 35 e 65 anos, com o objetivo de garantir a percepção de diferenças geracionais. A pesquisa de campo, de natureza qualitativa, baseou-se em entrevistas semiestruturadas configuradas a partir de quatro aspectos: a) trajetória política e pessoal; b) questões raciais, de gênero e orientação sexual; c) preconceito e discriminação, e d) políticas públicas e serviço social. Cada um destes aspectos foi discutido em termos de identidade e preconceito, todos relacionados ao Serviço Social. O trabalho de pesquisa revelou que em algumas situações o peso do racismo é mais relevante e perverso do que a discriminação e o preconceito decorrentes da lesbofobia.
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