Título: | O INTERNETÊS: DESCRIÇÃO E USOS | |||||||
Autor: |
TIAGO DA SILVA RIBEIRO |
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Colaborador(es): |
VIOLETA DE SAN TIAGO DANTAS BARBOSA QUENTAL - Orientador |
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Catalogação: | 26/AGO/2011 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=18158&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=18158&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.18158 | |||||||
Resumo: | ||||||||
As relações interpessoais são hoje, mais do que nunca, virtuais. E-mails, chats,
listas de discussões, Twitter, entre outras ferramentas de comunicação estão em
expansão, seja em ambientes profissionais, seja na vida pessoal. Por conta da
chamada revolução virtual, muito se fala sobre a linguagem da Internet, porém
pouco se faz para descrevê-la e aproveitá-la como fonte de estudos sobre o
português atual. Acreditamos que o entendimento da estrutura do internetês seja
útil para diversas áreas de pesquisa, como a Linguística de Corpus. Partindo desse
pressuposto, esta tese procura descrever os processos de síntese do internetês, a
fim de comprovarmos que há regras na formação de abreviaturas e outras palavras
que são típicas dessa nova forma de expressão. Encontramos, por meio de uma
pesquisa quantitativa, padrões de formação do internetês, o que prova que essa
linguagem não se configura como um desvio anárquico da língua padrão. Esses
padrões refletem a fonética e a estrutura silábica do português de forma bastante
sistemática, demonstrando o conhecimento implícito dos falantes sobre a
gramática da língua e sua preocupação em seguir os princípios de
comunicabilidade. Encontramos também diferenças quantitativas e qualitativas no
uso da abreviação de acordo com o gênero textual em que aparecem. Acreditamos
que a maior compreensão sobre os processos do internetês seja importante para o
ensino da escrita formal e que sua descrição pode trazer respostas às críticas a essa
forma de se comunicar, que advêm tanto de professores quanto de alunos. Por
isso, na parte final deste trabalho, sugerimos tarefas que aproveitem a maior
atividade de leitura e escrita proporcionada pela grande expansão das
comunicações on-line, para alcançar níveis mais sofisticados de letramento. Mais
do que descrever as abreviaturas do internetês, sem propor como lidar com elas,
tentaremos trazer um novo olhar a estudiosos de diversas áreas que lidam com a
linguagem da Internet, a professores e alunos que têm uma visão equivocada sobre
essa linguagem.
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