Título: | A ENERGIA DOS VIZINHOS: UMA ANÁLISE DA POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO LULA NA NACIONALIZAÇÃO DO GÁS BOLIVIANO E NAS ALTERAÇÕES DO TRATADO DE ITAIPU | |||||||
Autor: |
GUILHERME RIOS CARDOSO |
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Colaborador(es): |
LETICIA DE ABREU PINHEIRO - Orientador |
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Catalogação: | 14/JUL/2011 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=17837&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=17837&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.17837 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Esta dissertação analisa a política externa do Governo Luiz Inácio Lula da
Silva para a América do Sul e o processo decisório de seu gabinete nas relações
exteriores em dois casos em que o governo brasileiro decidiu negociar a alteração
de acordos na área de energia: a nacionalização do gás da Bolívia, em 2006, e a
demanda do Paraguai para modificar o Tratado da Usina Binacional de Itaipu, em
2008 e 2009. O objetivo é contribuir para a discussão sobre a participação de
atores domésticos no processo de formulação da política externa brasileira. A
Presidência, o Ministério das Relações Exteriores e outros agentes estatais, como
o Ministério de Minas e Energia, Petrobras, Eletrobras, Casa Civil e Ministério da
Fazenda, participaram diretamente do processo decisório, que também sofreu
influência de agentes sociais, como a Federação das Indústrias de São Paulo
(Fiesp). O Brasil arcou com os custos de seu papel de líder regional, que foi
assumido com mais clareza neste governo. A nacionalização do gás boliviano e as
demandas do Paraguai para alterar o Tratado de Itaipu, apesar das suas
consequências econômicas, tiveram uma conotação política, pelas dificuldades
domésticas que os presidentes Evo Morales e Fernando Lugo enfrentavam quando
decidiram pressionar o Brasil. As negociações bem sucedidas para seus gabinetes
se tornaram uma forma de garantir a estabilidade política interna e,
consequentemente, na região.
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