Título: | A DESIGUALDADE PENAL E A JURISDIÇÃO NA NOVA DEMOCRACIA BRASILEIRA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
PAULO CALMON NOGUEIRA DA GAMA |
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Colaborador(es): |
JOAO RICARDO WANDERLEY DORNELLES - Orientador |
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Catalogação: | 13/JUL/2011 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=17833&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=17833&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.17833 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A enorme desigualdade social − ainda um traço marcante da realidade
brasileira − repercute diretamente no fenômeno da criminalização. Mesmo com a
redemocratização do País e a promulgação da Constituição mais "cidadã" de sua
história, a questão criminal continua visivelmente imbricada aos indicadores de
miséria e exclusão social. A atividade judicial, à luz do constitucionalismo
hodierno, é dotada de potencialidades e ferramentas de correção ou atenuação do
trato desigualitário e seletivo dispensado aos jurisdicionados por determinados
dispositivos legais e pela administração estatal. A presente pesquisa – fincando
suas bases em considerações extraídas, entre outras abordagens teóricas, da
democracia deliberativa habermasiana, do marxismo e da criminologia crítica de
Alessandro Baratta (reveladoras das desigualdades do sistema penal burguês) –
busca investigar o patamar de (in)efetividade do aparelho jurisdicional no manejo
dessas ferramentas, no tocante às questões criminais que envolvam os predicados
constitucionais dos cidadãos, em especial quanto ao tratamento isonômico e à
coerência dos julgamentos. Constatados sinais de captura da função jurisdicional
pela força conservadora da estrutura dominante, resulta agudizado o quadro de
desigualdade e opressão do sistema penal e de desconfiança no aparelho judicial,
inclusive em razão da utilização desmedida do poder discricionário, o que, em
decorrência, reclama a busca por alternativas e mecanismos para a alteração desse
cenário. Nesse sentido, ao final do trabalho são sugeridas posturas interpretativas
e motivacionais destinadas ao refino do exercício da discricionariedade
jurisdicional, sendo, ainda, apresentadas propostas voltadas à democratização da
Justiça, à qualificação profissional e à constituição da subjetividade dos
profissionais da área judicial.
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