Título: | COMPLEMENTOS E ADJUNTOS DO VERBO: TENTATIVA DE ORGANIZAÇÃO DO CAOS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
THAIS TIBURCIO DUQUE |
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Colaborador(es): |
ENEIDA DO REGO MONTEIRO BOMFIM - Orientador |
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Catalogação: | 26/MAI/2011 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=17547&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=17547&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.17547 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Neste trabalho, foi realizada uma revisão crítica do tema na gramática de modelo
tradicional, especificamente nas gramáticas de Cunha e Cintra (2001) e de Rocha Lima
(2007). Através dessas análises, buscamos comprovar que o modo como o conceito de
complementação verbal, bem como as noções de termo complementar e acessório e de
transitividade, vêm sendo apresentados tradicionalmente em gramáticas e livros didáticos
tem demonstrado algumas lacunas e incoerências que vem causando dificuldades ao
ensino/aprendizagem da língua materna. Costuma-se relacionar a transitividade verbal à
ideia de completude ou não da informação transmitida pelo verbo, sem levar em
consideração a circunstância e o sentido nos quais o verbo está sendo empregado,
tampouco a natureza do(s) elemento(s) a ele ligado(s). Observa-se, portanto, que aquilo
que se apresenta aos estudantes como a gramática da língua portuguesa é um conjunto de
regras que nem sempre leva em consideração a realidade dos fatos linguísticos. Com o
propósito de encontrar um caminho de análise que ajudasse a solucionar o problema,
foram examinados alguns trabalhos mais recentes que fogem em parte ou totalmente à
orientação tradicional, como a Moderna Gramática Portuguesa de Bechara (edição a
partir de 1999), a Gramática de usos do português de Moura Neves (2000), a dissertação
de Mestrado de Maria Eliana Duarte Alves de Brito (1986) e a Gramática de Valências
de Busse e Vilela (1986). Partindo de uma orientação funcionalista e tomando como base
os princípios da Gramática de Valências, este trabalho tem por objetivo demonstrar que,
no estudo das orações, é preciso que se levem em consideração dois pólos de análise: a
sintaxe e a semântica. Sendo o verbo o elemento central da oração, é ele que determina o
número de lugares-vazios, além das propriedades morfo-sintáticas e semânticas dos
actantes que realizam esses lugares-vazios. Desse modo, a distinção entre objeto direto e
objeto indireto da gramática tradicional mostra-se insuficiente, sendo necessário
distinguir um número maior de tipos de actantes. Além disso, foi possível detectar,
através da análise do verbo como elemento central, quais termos devem ser considerados
como actantes (complementos) ou como circunstantes (adjuntos).
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