Título: | A CENTRALIDADE DO DIÁLOGO NA DIMENSÃO PEDAGÓGICA DO TEATRO DO OPRIMIDO: ENTRE A MAIÊUTICA SOCRÁTICA E A PEDAGOGIA DO OPRIMIDO | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
PAMELA PEREGRINO DA CRUZ |
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Colaborador(es): |
MARCELO GUSTAVO ANDRADE DE SOUZA - Orientador |
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Catalogação: | 26/MAI/2011 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=17546&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=17546&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.17546 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O Teatro do Oprimido (TO) é um método de alfabetização estética,
sistematizado por Augusto Boal, que visa à transformação da realidade e à
humanização através de meios estéticos e a partir do diálogo. Este trabalho analisa
o papel do diálogo no TO. A primeira parte apresenta uma análise de algumas
pesquisas sobre o TO, buscando revelar as interpretações dadas ao papel do
diálogo. A segunda parte analisa a obra de Augusto Boal apresentando o
desenvolvimento histórico da dimensão pedagógica do TO e revela as influências
dos processos históricos nos quais se inseriu. Os textos de Boal foram analisados
como fontes historiográficas a partir do referencial materialista cultural. A partir
dessa análise, a perspectiva de diálogo do TO, diferente do que apontavam os
trabalhos analisados, revelou-se baseada em dois pilares: a Pedagogia do
Oprimido e a maiêutica socrática. Essas duas referências são, então, investigadas
para definir os limites entre as concepções originais e a interpretação de Boal. A
última parte, a partir da análise de entrevistas, apresenta o pensamento sobre o
diálogo dos curingas do Centro de Teatro do Oprimido (CTO). Conclui-se, então,
que a perspectiva maiêutica, tal como utilizada por Boal e o CTO, impôs alguns
limites para alcançarem-se os objetivos do TO, produzindo uma nova perspectiva
dialógica. No entanto, percebe-se o interesse e o esforço do CTO na investigação
e na construção de um TO cada vez mais dialógico, comprometido com suas
origens, fiel ao pensamento de Boal, mas coerente às demandas atuais.
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