Título: | RESPONSABILIDADE COMO LEGITIMAÇÃO: CAPITAL TRANSNACIONAL E GOVERNANÇA GLOBAL NA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS | |||||||
Autor: |
DANIEL MAURICIO CAVALCANTI DE ARAGÃO |
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Colaborador(es): |
JOSE MARIA GOMEZ - Orientador |
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Catalogação: | 17/MAI/2011 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=17468&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=17468&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.17468 | |||||||
Resumo: | ||||||||
As últimas décadas se caracterizaram por um novo ambiente nas
organizações internacionais com um aumento explícito do engajamento de
corporações transnacionais (CTNs) em debates sobre problemas globais,
principalmente no que se refere à responsabilidade delas com relação a tais
questões. A tese analisa como diferentes processos em termos de assegurar a
responsabilidade das CTNs em questões globais terminam se constituindo em
um processo de legitimação da ordem mundial capitalista. Tomar o mundo como
ele é e tentar reformá-lo com foco na responsabilidade dos agentes que detém o
poder pode se converter em um maior empoderamento desses atores ao gerar
uma percepção de que eles seriam os mais eficientes para garantir melhores
soluções para o mundo. A análise se centra em duas iniciativas emblemáticas em
curso na Organização das Nações Unidas (ONU): o Pacto Global e o trabalho do
Representante Especial da ONU para Empresas e Direitos Humanos. Observase,
então, que acordos políticos e normativos sobre responsabilidade corporativa,
incluindo expectativas de normas obrigatórias em direitos humanos, devem ser
percebidos como parte de uma arquitetura de governança global que, ao mesmo
tempo, vincula a agenda social e de desenvolvimento ao capitalismo global,
empodera atores não-estatais, globaliza organizações internacionais e limita o
espaço para pensar o mundo para além de uma constante legitimação da classe
capitalista transnacional.
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