Título: | AS RELAÇÕES DE GÊNERO E O CRIME DE GENOCÍDIO: UMA ANÁLISE CRÍTICA DAS VIOLÊNCIAS CONTRA O GÊNERO E DA CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES EM DARFUR | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
PAULA DRUMOND RANGEL CAMPOS |
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Colaborador(es): |
JOAO FRANKLIN ABELARDO PONTES NOGUEIRA - Orientador |
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Catalogação: | 10/JAN/2011 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=16716&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=16716&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16716 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A dissertação discute a relação entre as identidades, a construção social de
gênero e a perpetração da violência no contexto dos genocídios. O objetivo central
é apontar como ocorre a inserção das violências contra o gênero nessas dinâmicas,
tendo como foco os crimes atualmente perpetrados em Darfur (Sudão).
Argumenta-se que a construção social de gênero atua constitutivamente nos
padrões de atuação do perpetrador durante os genocídios, informando suas
percepções e condutas. A pesquisa evidencia, portanto, como os genocidas
constroem a imagem do inimigo, que se soma aos papéis e expectativas baseados
em construções de gênero, para autorizar diferentes padrões de perpetração como
a violência sexual e os massacres seletivos. Nesse sentido, são relevantes as
contribuições da literatura de gênero e genocídio de autores como Adam Jones e
Charli Carpenter. Ao apontar como o genocídio depende da construção de uma
alteridade radical, o trabalho também utiliza o arcabouço teórico proporcionado
pelos trabalhos de Lene Hansen e David Campbell para contemplar a mudança
nas identidades e a autorização da violência de acordo com o contexto político. A
partir disso, é analisado como as identidades de gênero se articulam com a
identidade do outro durante os genocídios. Em suma, a pesquisa destaca a
necessidade de analisar o uso da violência contra o gênero nas dinâmicas de
genocídio de maneira mais abrangente do que a realizada pela(s) teoria(s)
feminista(s), revelando como o gênero pode representar um fator de insegurança
tanto para mulheres quanto para homens nesses cenários.
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