Título: | VENCEDORAS, ESTRATEGISTAS E/OU INVISIBILIZADAS? UM ESTUDO DAS POSSIBILIDADES E DOS LIMITES DO PROGRAMA PRÓ-EQUIDADE DE GÊNERO PARA AS MULHERES NEGRAS NAS EMPRESAS | |||||||
Autor: |
JUSSARA FRANCISCA DE ASSIS |
|||||||
Colaborador(es): |
DENISE PINI ROSALEM DA FONSECA - Orientador |
|||||||
Catalogação: | 22/NOV/2010 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
|||||
Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
|||||||
Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=16547&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=16547&idi=2 |
|||||||
DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16547 | |||||||
Resumo: | ||||||||
O presente trabalho teve como objetivo principal estudar o Programa Pró-
Equidade de Gênero - PPEG com a pretensão de conhecer em que medida tal programa
vem possibilitando a melhoria das condições de trabalho para as mulheres
negras que fazem parte do quadro efetivo de três grandes empresas brasileiras da
área de energia situadas na região sudeste do Brasil. A partir deste estudo, procuramos
contribuir para a discussão das especificidades das mulheres negras no que
diz respeito ao direito a ter uma ocupação que lhes possibilitem condições equânimes
de trabalho e vida para si e seus familiares. Para tanto, tomamos por metodologia
a realização de pesquisa qualitativa onde foram realizadas entrevistas semiestruturadas
com três grupos inseridos na dinâmica laboral das empresas
analisadas, a saber: três coordenadoras dos grupos de gênero, responsáveis pela
operacionalização do PPEG, além da coordenadora nacional do programa; seis assistentes
sociais e seis mulheres negras, totalizando dezesseis entrevistas. Os resultados
desta pesquisa demonstram que o PPEG não tem contribuído para a melhoria
das condições de inclusão, ascensão e permanência de mulheres negras
nestas empresas. Tão pouco há a possibilidade de tal programa vir a ser uma política
de ação afirmativa plena que combata as desigualdades sociais que permeiam
as mulheres negras. No que se refere à atuação do Serviço Social em torno das desigualdades
de gênero e raça não foi verificada ações específicas para tal fim. Entretanto,
as profissionais inseridas nestas empresas reconhecem que têm condições
de contribuir para a diminuição as desigualdades que incidem sobre as mulheres
negras.
|
||||||||