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Título: DISFORME CONTEMPORÂNEO E DESIGN ENCARNADO: OUTROS MONSTROS POSSÍVEIS
Autor: BARBARA PECCEI SZANIECKI
Colaborador(es): ALBERTO CIPINIUK - Orientador
Catalogação: 14/SET/2010 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=16274&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=16274&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16274
Resumo:
Em suas aceleradas transformações, o mundo contemporâneo se apresenta diante dos nossos olhos como algo disforme no qual o designer procura caminhos de atuação. Em nossa tese procuramos investigar, dentro do campo da arte-design, práticas de resistência à sociedade de controle – tal como teorizada por autores como Foucault, Deleuze e Guattari, Negri – a partir da metáfora do monstro, ou melhor de monstruações entendidas como processos que emanam diretamente da vida social e alcançam uma dimensão estética. No primeiro capítulo apresentamos experiências históricas: da mestiçagem tal como concebida por Freyre à antropofagia proposta por Oswald de Andrade para a cultura moderna, passando pelo fricção entre arte e etnografia empreendida por Bataille; e mais tarde, das derivas dos Situacionistas aos happennings dos Tropicalistas, passando pelos Parangolés de Oiticica. Sempre no mesmo capítulo, apresentamos nossa proposta teórica de uma estética constituinte – estética da multidão – assim como hipóteses de outros designs possíveis. Nesse sentido, pesquisamos no segundo capítulo práticas estéticas de um precariado constituído por movimentos sociais urbanos – Sem Teto, Sem Emprego e Sem Máquinas Expressivas – em luta nas metrópoles. Denominamos Multiformances suas carnavalizações, performances e ocupações, e as analisamos a partir da filosofia da linguagem. Contudo, a efemeridade dessas manifestações nos levou a investigar como manter algum nível de mobilização política e de consistência estética para além do evento. No terceiro capítulo, analisamos práticas expressivas constituídas imediatamente nas redes sociais e tecnológicas da internet. Denominamos Plataformas essas práticas que distribuem, dispõem e maquinam o evento estético-político. Sua monstruosa cooperação desafia as capturas que caracterizam o capitalismo contemporâneo, dito cognitivo. Para além de um design engajado, concluímos sobre um design encarnado.
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CAPA, AGRADECIMENTOS, RESUMO, ABSTRACT, SUMÁRIO E LISTAS PDF    
INTRODUÇÃO PDF    
CAPÍTULO 1 PDF    
CAPÍTULO 2 PDF    
CAPÍTULO 3 PDF    
CONCLUSÃO PDF    
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E ANEXOS PDF