Título: | MENINAS MÁS, MULHERES NUAS: ADELAIDE CARRARO E CASSANDRA RIOS NO PANORAMA LITERÁRIO BRASILEIRO | |||||||
Autor: |
PEDRO DE CASTRO AMARAL VIEIRA |
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Colaborador(es): |
HEIDRUN FRIEDEL KRIEGER OLINTO DE OLIVEIRA - Orientador |
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Catalogação: | 25/AGO/2010 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=16167&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=16167&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16167 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Este trabalho debruça-se sobre as obras de Adelaide Carraro (1925-1992) e
Cassandra Rios (1932-2002), comumente referidas como as maiores pornógrafas
da literatura brasileira, epíteto que evoca uma glória ambígua: a de serem
campeãs de vendagem, sobretudo nas décadas de 1960 e 1970, e também
recordistas em títulos censurados durante a última ditadura. Procuraremos mostrar
como suas – vastas – bibliografias, identificadas entre si na paixão pelo visível
da tradição naturalista e na forte presença de conteúdo sexual, configuram, não
obstante, projetos distintos e em boa medida opostos. Projetos estes que mantém
considerável coerência interna, ao longo de anos de produção contínua,
combinando transgressão e conservadorismo de modo desafiador à interpretação.
Para isso, baseando-nos no pressuposto de que a crítica não deve prescindir do
objeto, utilizaremos um método até aqui relativamente pouco explorado no que
diz respeito a Adelaide e Cassandra: a leitura de numerosos romances de cada
uma delas, bem como entrevistas e artigos publicados na imprensa. Desta forma,
questionaremos algumas proposições colhidas em sua escassa fortuna crítica,
como aquelas segundo as quais seus trabalhos representam conspicuamente
causas libertárias, ou consistem em outra coisa que não literatura. Ao mesmo,
procuraremos iluminar aspectos pouco ventilados de seu legado literário, como
sejam a crueldade, o idealismo, a aspiração à pureza.
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