Título: | O CORPO NA CONSTITUIÇÃO DO PSÍQUICO | |||||||
Autor: |
AMANDA FONSECA RODRIGUES |
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Colaborador(es): |
MONAH WINOGRAD - Orientador |
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Catalogação: | 07/JUL/2010 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=15874&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=15874&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15874 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Ao nascer nos encontramos em uma solidão primordial que é aliviada com
o encontro do corpo materno. Ao mesmo tempo precisamos também de alguém
que assegure o bem-estar e a sobrevivência do nosso próprio corpo, enquanto
dispomos de tempo para crescer e amadurecer. A primeira forma de comunicação
que permite esse encontro tão fundamental para a dupla mãe-bebê ocorre de modo
visceral através das experiências corpo a corpo. Desse modo, o corpo constitui
não só nossa primeira forma de expressão, como também o meio através do qual
entramos em contato com o mundo externo e com o nosso próprio mundo interno,
repleto de necessidades e desejos. A mãe, inicialmente, tem a função de tornar as
estimulações corporais toleráveis, para que o bebê possa ter um desenvolvimento
saudável, sem nenhuma interrupção prejudicial à sua continuidade de existência.
Portanto, este trabalho visa demonstrar o papel preponderante do corpo na
constituição daquilo que nos tornamos, na medida em que a quantidade e a
qualidade das trocas e experiências sensoriais deixam marcas significativas que
serão levadas ao longo da vida. São enfatizadas principalmente as experiências
que ocorrem entre o corpo da mãe e o corpo do bebê, já que, no início, não existe
separação entre o eu e o não-eu, e a trajetória para se conquistar a percepção dessa
distinção é imprescindível para nos tornarmos sujeitos. As referências básicas que
dão consistência ao eixo teórico deste trabalho são o conceito do eu corporal de
Freud; a importância dada por Winnicott ao vínculo mãe-bebê, como assegurador
da saúde mental; o conceito do eu-pele desenvolvido por Anzieu; a importância da
tomada de consciência gradativa da separação física da mãe e os efeitos apontados
por Tustin quando esta separação ocorre de forma traumática.
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