Título: | O CONTEXTO DAS PRÁTICAS POLICIAIS NAS FAVELAS DA MARÉ: A BUSCA DE NOVOS CAMINHOS A PARTIR DE SEUS PROTAGONISTAS | |||||||
Autor: |
ELIANA SOUSA SILVA |
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Colaborador(es): |
DENISE PINI ROSALEM DA FONSECA - Orientador |
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Catalogação: | 18/MAI/2010 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=15620&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=15620&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15620 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Consiste em um estudo sobre a ação da polícia militar em favelas,
especificamente no Complexo da Maré, conjunto de 16 (dezesseis) favelas
localizado na zona da Leopoldina, Rio de Janeiro. O intento maior da pesquisa foi
analisar as representações e práticas dos profissionais da segurança pública com
foco na forma diferenciada como eles atuam em uma mesma cidade. O
pressuposto é o de que a construção de novos paradigmas no campo das políticas
públicas requer uma compreensão densa das representações e vivências presentes
nesses espaços. O trabalho apresenta um olhar específico sobre a ação do Estado
no campo da Segurança Pública. Analisou-se, em particular, a ação policial nos
territórios populares, marcada pela diferença em relação aos espaços ditos
formais. Procurou-se mostrar essa intervenção como um elemento integrado à
lógica que norteia o estabelecimento e conservação da ordem social vigente, na
qual as práticas diferenciadas afirmam características identitárias condicionadas
por pressupostos sociais sustentados em hierarquias sociais distintivas e pela
reprodução de um processo de privatização da soberania nas favelas conduzido
por Grupos Criminosos Armados, em geral. Nesse quadro, o Estado, que deveria
garantir a segurança pública de toda polis, age nos territórios favelados sem
considerar os condicionantes e necessidades dos cidadãos. Essa postura naturaliza
o uso da violência como eixo axial da estratégia policial para conter os grupos
criminosos vinculados ao comércio de drogas no varejo, forma de crime
transformada em prioridade absoluta de combate pelo Estado no espaço urbano
brasileiro. Desse modo, a superação das formas de soberania diferenciadas na
cidade e, em função disso, dos modos distintos de ação das forças de segurança é
o caminho necessário para a construção de uma cidade democrática, onde exista
apenas um tipo de cidadão.
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