Título: | O POVO EM ARMAS: DEMOCRACIA E VIOLÊNCIA EM SPINOZA E MARX | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
ALEXANDRE PINTO MENDES |
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Colaborador(es): |
JOAO RICARDO WANDERLEY DORNELLES - Orientador |
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Catalogação: | 24/JUL/2009 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=13921&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=13921&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.13921 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A pesquisa pretende investigar as relações entre violência e democracia,
tendo como referência principal os pensamentos de Spinoza e Marx.
Abordaremos, no primeiro capítulo, alguns de seus conceitos, que entendemos
fundamentais para a compreensão teórica e prática da política. A partir de
conceitos como imanência, conatus e modo de produção, vemos que a política
emerge das relações estabelecidas entre os seres humanos para produzir os meios
de perseverar na existência e das características histórico-naturais da sociabilidade
humana, nas suas duas expressões centrais: cooperação e conflito. A violência dos
conflitos e das causas exteriores, bem como o modo particular de cooperação
estabelecido para enfrentá-los, são elementos da constituição do corpo social, o
que é objeto do segundo capítulo, onde analisamos as relações entre capitalismo,
violência, soberania e direito. Neste capítulo, estudamos a violência fundadora da
soberania do Estado e das relações de produção capitalistas, avançando na direção
de compreendê-la como obstáculo à realização radical da democracia.
Observamos, ademais, que o obstáculo da violência soberana e das relações de
produção retrocede quando desafiado pela potência do povo armado. Apesar
disso, as relações entre as explosões populares violentas e a democracia seguem
contraditórias. No terceiro e último capítulo, enfrentamos esta contradição e
procuramos entender em que medida as relações entre os corpos armados e o
poder popular constituem, ao mesmo tempo, ameaça para a radicalização da
democracia e esperança de sua realização.
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