Título: | PRÁTICAS NARRATIVAS EM AUDIÊNCIAS DE CONCILIAÇÃO NO PROCON | |||||||
Autor: |
RAQUEL BRIGATTE |
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Colaborador(es): |
MARIA DO CARMO LEITE DE OLIVEIRA - Orientador |
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Catalogação: | 06/ABR/2009 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=13249&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=13249&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.13249 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Este trabalho investiga as práticas narrativas no discurso de reclamado e
reclamante em audiências de conciliação no PROCON de duas cidades do estado
de Minas Gerais. Consideramos que o ato de contar estórias circunscrito pelo
ambiente PROCON comporta especificidades que o difere, por exemplo, das
narrativas observáveis em conversas cotidianas e em outros contextos
institucionais. A partir de uma abordagem sócio-interacional para o discurso, de
acordo com os pressupostos da Sociolingüística Interacional em interface com a
Análise da Conversa, buscou-se observar em que medida as formas e funções que
as construções narrativas assumem nas audiências moldam e são moldadas pela
institucionalidade do encontro social em foco. Focalizamos em que medida
reclamado e reclamante sinalizam orientações diferentes acerca da
responsabilidade pela ação danosa, questão esta que perpassa a construção das
narrativas no PROCON. Ao longo do percurso narrativo, as partes divergentes se
engajam em uma disputa pela definição da situação, articulando manobras
discursivas estratégicas no sentido de conferir legitimidade e credibilidade aos
seus relatos. Consideramos que a dinâmica de formulações identitárias elaboradas
nos relatos via elementos avaliativos está a serviço das intervenções estratégicas a
que recorrem os participantes ao darem sentido ao ocorrido. Buscamos
demonstrar também como a tarefa institucional exercida pelo mediador no
decorrer das audiências revela-se decisiva para o desenvolvimento das práticas
narrativas e para a construção e negociação da definição da situação.
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