Título: | SIMULAÇÃO DA DEGRADAÇÃO DE ATRAZINA COM OZÔNIO GERADO ELETROQUIMICAMENTE IN SITU PARA REMEDIAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS | |||||||
Autor: |
YSRAEL MARRERO VERA |
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Colaborador(es): |
ROBERTO JOSE DE CARVALHO - Orientador MAURICIO LEONARDO TOREM - Coorientador |
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Catalogação: | 31/MAR/2009 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=13216&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=13216&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.13216 | |||||||
Resumo: | ||||||||
O impacto dos pesticidas sobre a qualidade das águas
subterrâneas tem
sido objeto de preocupação de cientistas e autoridades
públicas do nosso planeta.
O uso intensivo de pesticidas na agricultura e a alta
persistência de muitos deles
tem requerido um rigoroso controle para evitar possíveis
contaminações das
águas subterrâneas e superficiais. O herbicida atrazina é
um poluente
freqüentemente encontrado nas águas subterrâneas em
muitos
países e foi
selecionado para este estudo. O objetivo principal deste
trabalho foi avaliar a
efetividade, em escala de laboratório, da remediação de
águas subterrâneas
contaminadas com atrazina a partir do tratamento com
ozônio
produzido
eletroquimicamente in situ. O anodo de β-PbO2 foi
empregado
na produção do
ozônio por via eletroquímica e foi obtido por
eletrodeposição sobre um substrato
de titânio. A análise do depósito de PbO2 pela técnica de
difração de raios-X
confirmou apenas a presença das fases α e β do PbO2 e
apontou a fase β como a
principal. Foi comprovado que o aumento da corrente
elétrica aumenta a taxa de
produção de ozônio. Taxas de produção de O3 de 4,4; 19,5
e 39,1 mg h(-1) foram obtidas a partir de valores de
densidades de correntes de
0,5, 1,0 e 1,5 kA m(-2),respectivamente. Os experimentos
de degradação em batelada de uma solução de
atrazina com concentração igual a 1 mg L(-1) para
densidades de corrente de 0,5, 1 e 1,5 kA m(−2) mostraram
que, com o aumento da densidade da corrente ocorreu
um acréscimo na taxa de degradação da atrazina. Isto
indica que o maior poder de oxidação do anodo, na medida
em que se incrementa a corrente aplicada, é devido à
maior eletrogeração dos oxidantes O3/.OH. A partir
da análise cinética
dos resultados obtidos nos experimentos de degradação
foram obtidas boas
correlações lineares quando os dados foram ajustados
seguindo um modelo de
pseudo-primeira ordem. As constantes cinéticas de pseudo-
primeira ordem calculadas foram 6,2×10(−3), 8,8×10(−3) e
1,21×10(−2) min (−1) para 0,5, 1 e 1,5 kA m(−2),
respectivamente. Os experimentos de degradação de
atrazina em fluxo contínuo foram realizados numa coluna
de acrílico de forma cilíndrica (26 cm x 4cm DI)
preenchida com areia lavada, simulando o material do
aqüífero, contendo um anodo de Ti/β-PbO2 e um catodo de
Ti/RuO2. Durante os experimentos houve uma diminuição
progressiva da concentração de atrazina no
efluente de saída da coluna. Após 8 horas, as
concentrações de atrazina na saída da coluna foram
75% e 80% menores do que a concentração de atrazina na
entrada da coluna quando se aplicaram correntes de 0,4 e
0,6 A, respectivamente. Estes resultados
confirmam a potencial aplicação deste tipo de estratégia
de controle de plumas de contaminação e proporciona as
bases para o desenvolvimento futuro desta técnica de
remediação de aqüíferos.
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