Título: | UMA LEITURA DE DA GLÓRIA E DA PRESUNÇÃO E A IDÉIA DO AUTORETRATO NOS ENSAIOS DE MONTAIGNE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
SERGIO XAVIER GOMES DE ARAUJO |
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Colaborador(es): |
ANTONIO EDMILSON MARTINS RODRIGUES - Orientador |
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Catalogação: | 22/DEZ/2008 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=12670&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=12670&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12670 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Na primeira página dos Ensaios Montaigne se dirigia
diretamente aos seus
leitores para declarar seu objetivo de representar a si
mesmo em sua forma mais
simples e ordinária. O intento do autoretrato o levava a
advertir de imediato: je
me suis proposée aucune fin que domestique et privée. Je n
ay nulle consideration
de ton service ny de ma gloire. Seu estilo privado, assim,
representava uma
novidade em seu tempo, contrastando com a prática geral dos
autores humanistas
de exibir sua erudição e servir à instrução pública a fim de
fazer-se imortalizar
como exemplos de sabedoria. Pretendemos investigar aqui esse
caráter de
novidade da obra de Montaigne sob a égide das motivações e
dos procedimentos
próprios do autoretrato tomando como centro de nosso estudo
sua crítica da glória.
Esta, com efeito, marcava sua distância em relação ao
ideário humanista, assim
como aos modos que determinavam os padrões da relação entre
autor e leitor no
Renascimento, pautados no desejo do autor de instruir e de
glorificar-se e na
disposição do leitor em ser instruído e elogiar. Para isso
tomaremos aqui como
objeto de análise o percurso da reflexão de Montaigne do
ensaio Da glória, em
que melhor desenvolve sua perspectiva negativa sobre as
ambições e Da
presunção, que se lhe segue imediatamente, em que toma a si
mesmo como
objeto, traçando de si um autoretrato oposto à aspiração de
engrandecer-se.
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