Título: | CRIANDO OS FILHOS SOZINHA: A PERSPECTIVA FEMININA DA FAMÍLIA MONOPARENTAL | |||||||
Autor: |
MARIA CECILIA RIBEIRO MONCORVO |
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Colaborador(es): |
ANDREA SEIXAS MAGALHAES - Orientador |
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Catalogação: | 12/AGO/2008 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=12054&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=12054&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.12054 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Aumenta a cada ano a quantidade de separações e divórcios no
Brasil, sobretudo nos grandes centros urbanos. Em geral, os
filhos permanecem sob a guarda das mães, incrementando assim
o numero de famílias monoparentais femininas. Muitos estudos
abordam o ponto de vista dos filhos acerca da separação dos
pais ou as conseqüências do divórcio para o desenvolvimento
dessas crianças. No entanto, poucas investigações revelam o
ponto de vista e as experiências femininas. Esta pesquisa se
propôs a reduzir esta lacuna na literatura, explorando a
vivência de mulheres separadas ou divorciadas com filhos
ainda pequenos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e
descritiva, fundamentada na perspectiva sócio-histórica e
cultural da Psicologia Social. Foram entrevistadas
nove mulheres, com idade variando entre 30 e 44 anos,
separadas entre 2 a 6 anos, residentes da cidade do Rio de
Janeiro, pertencentes à classe média e com filhos
de até 8 anos de idade. Estas entrevistas foram gravadas,
transcritas, e o conteúdo foi posteriormente analisado,
resultando em 12 categorias. Essas categorias de
análise configuraram os temas primordiais dos relatos das
participantes, envolvendo aspectos da vida social, os
relacionamentos familiares, as relações afetivo-sexuais, as
relações parentais, o relacionamento com o ex-cônjuge, a
vida profissional, os medos e os receios maternos, a visão
da família monoparental, além de idealizações com relação à
família e à parentalidade. Em geral, os relatos
femininos mostraram uma vivência positiva da situação de
monoparentalidade. Essas mulheres demonstraram valorizar a
boa relação com seus filhos e filhas, a coerência em suas
decisões no sentido de buscar o bem-estar emocional
familiar, assim como a realização pessoal sem priorizar um
vínculo matrimonial.
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