Título: | HOJE EU ME SINTO AFRICANA: PROCESSOS DE (RE)CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES EM UM GRUPO DE ESTUDANTES CABO-VERDIANOS NO RIO DE JANEIRO | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
OLIVIA NOGUEIRA HIRSCH |
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Colaborador(es): |
SONIA MARIA GIACOMINI - Orientador |
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Catalogação: | 02/JUN/2008 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=11708&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=11708&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11708 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A pesquisa busca compreender os processos de (re)construção
identitária
vividos por um grupo de estudantes cabo-verdianos no Rio de
Janeiro.
Identificados majoritariamente como negros e mulatos pelos
brasileiros, esses
estudantes vêm de uma sociedade que atribui à mestiçagem a
especificidade da
identidade nacional. Esse discurso, construído por uma
elite que muito se
apropriou das idéias de Gilberto Freyre, buscava
diferenciar os cabo-verdianos das
populações das demais colônias portuguesas na África,
garantindo ao ilhéu o
posto de segundo colonizador. No Rio de Janeiro, porém, foi
possível constatar
que a maioria desses jovens construiu um olhar mais crítico
em relação à
mestiçagem. Esse processo foi acompanhado de uma
valorização de uma
identidade afro-referenciada, possivelmente por influência
do intenso debate sobre
a implementação de políticas de identidade no Brasil. Mas
as transformações
vividas pelos estudantes cabo-verdianos não se limitam à
identidade étnica.
Provenientes de um país onde há mais habitantes fora do que
dentro de seus
limites geográficos, estudar no exterior significa para
esses jovens não apenas
estar em vias de conformar a futura elite intelectual do
arquipélago, mas também
construir-se como cabo-verdiano, na medida em que a
adaptação a outras culturas
é percebida como uma especialidade nacional.
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