Título: | MARAMBAIA: ILHA SUBVERSIVA : MÚLTIPLOS ASPECTOS DO PROCESSO DE FORMAÇÃO DE IDENTIDADES NO TERRITÓRIO NEGRO REMANESCENTE DE QUILOMBO | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
ESTELA MARTINI WILLEMAN |
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Colaborador(es): |
DENISE PINI ROSALEM DA FONSECA - Orientador |
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Catalogação: | 04/MAR/2008 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=11407&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=11407&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11407 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Este trabalho descreve e discute o processo de formação
de identidades raciais positivas em um território negro,
tomando como objeto de estudo a restinga de Marambaia,
localizada no litoral sul do Estado do Rio de Janeiro e
conhecida como Ilha de Marambaia. Esta é uma área que na
atualidade constitui um dos maiores ícones da resistência
racial no Rio de Janeiro, no que se refere à
regularização fundiária dos territórios remanescentes de
quilombos, de acordo com o Artigo 68 da Constituição
Federal de 1988. Desde a doação informal destas
terras para as famílias dos ex-escravos ali residentes
por um comerciante de escravos do século XIX carioca, até
os nossos dias, este território tem sido alvo de
disputas de todas as ordens pela sua posse, uso e
propriedade. Controlada pela Marinha do Brasil desde 1971,
e recentemente reconhecida como área de remanescente de
quilombo, esta restinga ainda abriga as famílias dos
ex-escravos herdeiros da doação inicial, os mesmos que
disputam com os demais agentes sociais ali presentes o
direito de propriedade do território em base ao seu
patrimônio racial e cultural. Este trabalho visa
compreender como se deram os processos que possibilitaram
desconstruir as identidades raciais negativas ali
existentes, dando lugar a identidades raciais positivas,
individuais e coletivas, para os moradores históricos da
região. A metodologia utilizada é qualitativa e a base
documental está composta por entrevistas realizadas com
moradores e agentes institucionais, documentação pública
sobre o seu reconhecimento como área de
remanescente de quilombo e informações históricas,
geográficas e antropológicas contidas no laudo
antropológico oficial sobre a região.
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