Título: | EGO-DOCUMENTOS NA FICÇÃO CONTEMPORÂNEA | |||||||
Autor: |
CATIA CRISTINA ASSUNCAO HENRIQUES DOS SANTOS |
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Colaborador(es): |
HEIDRUN FRIEDEL KRIEGER OLINTO DE OLIVEIRA - Orientador |
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Catalogação: | 26/FEV/2008 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=11381&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=11381&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.11381 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Esta tese consiste na abordagem crítica de narrativas
literárias que
performam uma dicção autobiográfica afeta ao modo
ficcional, através do qual
são rescindidos os tradicionais pactos em torno da
identidade escritor-narrador e
os pressupostos de autenticidade e sinceridade subjacentes
a processos de
comunicação que envolvem as memórias narradas. Trata-se
dos ego-escritos
ficcionais, cujo investimento estético se evidencia na
simultânea afirmação e
oscilação na construção identitária da primeira pessoa do
singular, fundada numa
discursividade que se vale de dispositivos do simulado e
do falso para
desestabilizar os limites tradicionais entre os universos
intra e extra diegéticos
tradicionais sem apagá-los, mas, ao contrário, acentuar
sua diferença. Os egoescritos
comparecem, assim, na cena literária contemporânea como um
espaço
narrativo questionador do estatuto do autobiográfico, não
só pela refutação do seu
modelo representativo, mas pelo seu devir-cartografia, ou
seja, sua atualização
escritural como sistema autopoiético aberto a
experimentações e intervenções
discursivas diversas. Para efetuar uma investigação
consistente dos ego-escritos
ficcionais esta tese se apropria de contribuições
conceituais emigradas da
Geofilosofia de Gilles Deleuze e Felix Guattari e da
vertente da Sociologia
capitaneada por Niklas Luhmann, apresentando uma
rentabilidade que estende seu
alcance desde o plano da análise literária - em particular
nas produções recentes
dos escritores John Barth, Silviano Santiago e Rosa
Montero - até outras
manifestações estéticas, como a cinematográfica e a as
artes plásticas, que nesta
tese figuram como suporte para melhor visibilidade da
dinâmica nomadológica da
primeira pessoa.
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