Título: | BIOFLOTAÇÃO DE MAGNESITA, CALCITA E BARITA USANDO RHODOCOCCUS OPACUS COMO BIORREAGENTE | |||||||
Autor: |
ANA ELISA CASAS BOTERO |
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Colaborador(es): |
MAURICIO LEONARDO TOREM - Orientador LUCIANA MARIA SOUZA DE MESQUITA - Coorientador |
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Catalogação: | 06/SET/2007 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=10515&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=10515&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10515 | |||||||
Resumo: | ||||||||
A bactéria Rhodococcus opacus foi avaliada como
biorreagente para a
flotação dos minerais da magnesita calcita e barita. As
análises para determinar a
conformação de parede o R. opacus estabelecem que é
constituída por
macromoléculas com características anfipáticas. O balanço
entre grupos
catiônicos e aniônicos da parede atribui um ponto
isoelétrico equivalente de 3,2.
Os resultados dos testes de aderência indicam que a
bactéria R. opacus tem uma
forte afinidade por superfícies de características ácido -
base. Medidas dos
minerais antes e após da interação com o R. opacus
revelaram que embora
fossem observadas modificações sobre todas as superfícies
dos minerais, a
bactéria R. opacus apresentou uma melhor afinidade pela
superfície da
magnesita. A capacidade de adsorção das células sobre as
superfícies foi
fortemente dependente dos valores de pH e a velocidade de
adsorção atingiu a
máxima concentração de células nos primeiros 5 minutos. As
isotermas para a
adsorção da bactéria sobre os minerais poderiam ser
categorizadas do tipo
Lagmuir (L) , II. A melhor flotabilidade foi observada em
pH 7. Para a
magnesita, a porcentagem foi de 92% usando uma
concentração de R. opacus de
100 ppm. Para calcita os melhores resultados apresentaram
flotabilidade de 55%
para uma concentração de 250 ppm. Em relação à barita, os
melhores valores de
flotabilidade (60%) foram obtidos para uma concentração de
R. opacus de 350
ppm. A aproximação termodinâmica determinou que a energia
de adesão era
negativa para todos os sistemas, sugerindo assim uma
adsorção espontânea da
bactéria sobre as superfícies minerais. Para magnesita e
calcita as teorias DLVO
confirmam os resultados experimentais, as atrações
eletrostáticas entre as
partículas determinaram as forças de interação. Já para
barita, a teoria de XDLVO
poderia predizer o comportamento das células sobre o
mineral. Neste
caso as interações ácido-base seriam as responsáveis pela
adesão.
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