Título: | COMPORTAMENTO DE ARRANCAMENTO EM CURTA E LONGA DURAÇÃO DE MACRO FIBRAS SINTÉTICAS | ||||||||||||
Autor: |
THAIS DA SILVA ROCHA |
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Colaborador(es): |
DANIEL CARLOS TAISSUM CARDOSO - Orientador LUIS ANTONIO GUIMARAES BITENCOURT JUNIOR - Coorientador |
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Catalogação: | 19/AGO/2024 | Língua(s): | INGLÊS - ESTADOS UNIDOS |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=67627&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=67627&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67627 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O fenômeno de fluência em compósitos reforçados com fibras é
particularmente importante quando são utilizadas macro fibras sintéticas, que
devido ao seu baixo módulo de elasticidade, apresentam comportamento
viscoelástico pronunciado mesmo em temperatura ambiente, o que pode levar a
alterações no controle de fissuração ao longo do tempo. Testes de arrancamento são
comumente usados para prever interações fibra-matriz e neste trabalho foram
realizados para cargas de curto e longo prazo em três tipos de macro fibras
sintéticas. Diferentes níveis de cargas de longo prazo (20, 30, 40 e 50 por cento da carga
máxima de arrancamento em curta duração) e ângulos de orientação das fibras (15 graus celsius, 30 graus celsius e 45 graus celsius) em relação à direção da carga foram considerados para investigar a
influência desses parâmetros na interação entre macro fibras sintéticas e matriz.
Macro fibras com superfícies onduladas e maior módulo de elasticidade alcançaram
maiores tensões de aderência e menores deformações por fluência. Em testes de
curto prazo, imagens de microscopia óptica foram obtidas nas fibras arrancadas
para correlacionar a degradação superficial das fibras com as curvas de tensão
versus deformação. No arrancamento quase estático (curto prazo), foram
observadas pequenas reduções na resistência ao arrancamento à medida que o
ângulo foi aumentado para todas as fibras, além de uma intensa degradação de suas
superfícies devido ao significativo efeito de polia. Em contraste, para os testes de
longo prazo, foi observada uma redução da fluência com o aumento do ângulo de
inclinação da fibra causada pela redução da fluência da fibra devido ao
carregamento não axial e componentes de força adicionais produzidos pelo desvio
da força axial. O modelo viscoelástico de Burgers foi aplicado e apresentou boa
concordância com as curvas de fluência experimentais, consistindo, portanto, em
uma alternativa promissora para modelar o comportamento de longo prazo de fibras
individuais. Imagens de microtomografia e microscopia eletrônica de varredura
mostraram que uma parte da deformação em tração, sob carga sustentada, pode ser
atribuída à fluência da própria fibra, tornando desafiador estimar a fluência deste
tipo de compósito, dada a considerável variabilidade de configurações de fibra.
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