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Título: A DUPLA FACE DA CONCEPÇÃO ESTOICA DE PROVIDÊNCIA DIVINA E A SUA RELAÇÃO COM A VIDA HUMANA NO DE NATURA DEORUM DE MARCO TÚLIO CÍCERO
Autor: JOAO GABRIEL RODRIGUES DA SILVA
Colaborador(es): ---
Catalogação: 17/JUN/2024 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: ARTIGO
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=67051&idi=1
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Resumo:
O presente escrito propõe realizar uma reflexão geral sobre o conceito de providência divina presente no diálogo Sobre a natureza dos deuses (De natura deorum [N. D.]) do filósofo romano Marco Túlio Cícero (106-43 a. C). Para isso, serão apresentados os seguintes pontos: 1) a relevância desse tema na estrutura dramática do texto (N. D., 1, 1-5); 2) a exposição de uma das “faces” dessa concepção por parte do personagem estoico Lucílio Balbo (Id., 2, 73-168); 3) e como a outra “face” dessa noção é explicitada pelas objeções do personagem acadêmico, Caio Aurélio Cota (Id., 3, 65-93). Diante desses tópicos, será desenvolvida uma breve explanação de como, na obra referida, a Física estoica concebe o universo (kósmos ou mundus) como sendo racionalmente organizado e divino, uma vez que todos os fenômenos naturais ocorrem pela conexão entre relações de causa e efeito, o que dá base para o entendimento de que toda natureza é governada pelos deuses imortais em favor dos seres humanos (Id., 133-153) enquanto o centro da atividade providencial divina (Id., 154-168). Como contraponto a essas noções, a crítica acadêmica se dispõe a examinar tal questão, ao indicar que a providência divina não é capaz de garantir a felicidade dos humanos (Id., 3, 65-93), de modo que é possível argumentar que a racionalidade presente neles, oriunda da razão divina, não poder ser considerada necessariamente uma dádiva, porque as pessoas geralmente a utilizam para praticar atos viciosos (Id., 3, 65-79); e, além disso, são evidentes os casos em que certos males podem pôr em dúvida a eficácia do cuidado dos deuses, uma vez que eles parecem inativos diante das boas e más ações dos mortais (Id., 79-88), o que possibilita a consideração de que os deuses podem ser negligentes diante dos males vividos pela humanidade (Id., 88-93).
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