Título: | NÃO É AMOR, É TRABALHO NÃO PAGO: UMA ANÁLISE SOBRE MULHERES NO TRABALHO DO CUIDADO | ||||||||||||
Autor: |
CLAUDIA DE OLIVEIRA VICENTE |
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Colaborador(es): |
ANA ELIZABETH LOLE DOS SANTOS - Orientador CARLA CRISTINA LIMA DE ALMEIDA - Coorientador |
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Catalogação: | 22/JAN/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=65912&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=65912&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.65912 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Esta dissertação tem como objetivo analisar a centralidade do trabalho nas
demandas de cuidado e reprodução social nos marcos da sociedade capitalista,
considerando as dimensões de gênero-raça-classe no trabalho do cuidado. Busca
aprofundar os dilemas do trabalho reprodutivo no contexto da sociedade
capitalista sob as novas morfologias do trabalho; compreender as abordagens
sobre trabalho reprodutivo nas teorias feministas marxistas; e analisar os impactos
das diferentes formas de explorações-opressões das mulheres no campo do
trabalho do cuidado. A questão norteadora desta pesquisa é que o trabalho do
cuidado, por ser exercido majoritariamente por mulheres, não é tratado em grande
parte da literatura clássica como trabalho. Tendo em vista os determinantes
históricos da exploração-opressão de gênero-raça-classe as mulheres são levadas a
experimentarem mais profundamente as condições de subalternização e
feminização da pobreza, o que se intensifica com a maior presença delas no
trabalho do cuidado. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica sobre
trabalho do cuidado de forma remunerada/não remunerada nos espaços
domésticos, junto aos dados produzidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílio Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) no período compreendido entre 2017 e 2022, período em que
foram disponibilizados os relatórios anuais. Os dados levantados mostram a
inserção das mulheres no trabalho do cuidado com recortes de raça, idade,
escolaridade, localidade, condição no domicílio, atividades desenvolvidas,
remuneração e condições do trabalho (se possuem ou não carteira assinada).
Explicitam a dinâmica do trabalho do cuidado no período estudado, permitindo
observar aspectos da divisão sociossexual e racial do trabalho.
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