Título: | A JUSTIÇA É UMA MULHER NEGRA E ELA NÃO ANDA SÓ | ||||||||||||
Autor: |
MAGNA FABIANA SOUZA DA SILVA |
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Colaborador(es): | --- | ||||||||||||
Catalogação: | 17/ABR/2023 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | ARTIGO | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=62232&idi=1 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.CRE.62232 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O objetivo deste artigo acadêmico é refletir sobre a condição da mulher negra enquanto grupo coletivo de mulheres amefricanas, nos termos de Lelia Gonzales. As mulheres negras não andam só, ou seja, apoiam-se mútua e afetivamente, bem como trazem toda marca e potência afroancestrálica. As instituições da justiça formal, que compõem o chamado estado democrático de direito brasileiro, marginalizam as experiências e as demandas das negras brasileiras, perpetuando e mantendo políticas públicas deficitárias e excludentes. Nesse contexto, majoritariamente, mulheres negras sentem-se desamparadas em sua busca por proteção, punição e/ou reparação. A maioria delas sente-se só. A solidão dessas mulheres nos seus diferentes espaços e coletivos é também institucionalizada. Torna-se imperativo um novo modelo de justiça perspectivado na insurgência e na insubmissão de mulheres negras que combinaram de não morrer (adaptado de Evaristo, 2021: 99), cidadãs plenas, dando voz e espaço para aquilo que lhes foi negado anteriormente.
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