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Título: RESPOSTA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL A HORMÔNIOS DE SACIEDADE: UM ESTUDO DE IMAGENS DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Autor: ANDRE SENA MACHADO
Colaborador(es): JESUS LANDEIRA FERNANDEZ - Orientador
EELCO VAN DUINKERKEN - Coorientador
Catalogação: 05/SET/2022 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=60477&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=60477&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.60477
Resumo:
O agonista do receptor do peptídeo semelhante ao glucagon 1 (GLP-1), melhora o controle glicêmico, reduz o apetite e o peso corporal, sendo usado para o tratamento de diabetes tipo 2 (DM2). Também se mostrou associado a alterações nas respostas cerebrais, relacionadas a estímulos alimentares. Entretanto, seus efeitos na conectividade funcional intrínseca do cérebro não são conhecidos. Com objetivo de melhor entender o papel do GLP-1 na conectividade intrínseca do cérebro em pacientes DM2, dados de ressonância magnética funcional (RMf) de redes do estado de repouso relevantes para o comportamento alimentar foram analisados em dois estudos. Em ambos, todas as imagens foram adquiridas após um jejum noturno (8-12 horas). O estudo 1 teve como meta investigar o efeito agudo do bloqueio de GLP-1 na conectividade funcional. Foram adquiridas imagens de RMf durante o estado de repouso, em dois dias separados, de 20 pacientes DM2 sem complicações e 20 controles saudáveis, primeiro sob infusão de solução salina e, posteriormente, sob a infusão de antagonista do receptor de GLP-1. Já o estudo 2 teve como objetivo investigar, em pacientes DM2, se haveria diferenças na conectividade intrínseca, quando comparados os tratamentos com agonista do GLP1 liraglutida e com insulina glargina. Os mesmos pacientes DM2, participantes do estudo 1, foram tratados, em ordem aleatória, por 12 semanas com liraglutida e por 12 semanas com insulina glargina. Os dados de RMf em estado de repouso foram coletados antes do início do tratamento, após 10 dias e após 12 semanas. As análises de neuroimagem foram corrigidas para múltiplas comparações com o Family-wise error, as correlações foram feitas com coeficiente de correlação de Pearson. Os resultados do estudo 1 mostraram que, durante a infusão da solução salina, pacientes DM2 apresentaram maior conectividade comparados a controles na ínsula esquerda e opérculo, relacionada à maior perda de peso, mediada pelo agonista de GLP-1 após 10 dias e 12 semanas. Além disso, a conectividade foi maior em pacientes DM2 versus controles no polo frontal, córtex frontal medial, no giro cingulado anterior e no giro paracingulado, a qual se correlacionou com menor perda de peso, mediada por agonista de GLP-1, após 10 dias (todos P(FWE) menor que 0,05). Não houve efeito da infusão do antagonista do receptor de GLP-1 ou do tratamento com agonista de GLP-1, na conectividade (todos P(FWE) maior que 0,05). Em conclusão, a conectividade basal em estado de repouso mostrou estar relacionada à mudança de peso, mediada pelo agonista do GLP-1, com maior conectividade frontal correlacionando com menos perda de peso durante o tratamento com agonista do GLP-1, enquanto maior conectividade na ínsula esquerda, correlacionou com maior perda de peso, mediada pelo GLP-1, indicando relação entre a conectividade intrínseca dessas redes e o efeito de perda de peso do tratamento com GLP-1.
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