Título: | IMPACTOS DO BEM-ESTAR SUBJETIVO E DA PERSONALIDADE EM COMPORTAMENTOS DE COMPRA | ||||||||||||
Autor: |
SIBELE DIAS DE AQUINO |
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Colaborador(es): |
JEAN CARLOS NATIVIDADE - Orientador |
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Catalogação: | 05/SET/2022 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=60471&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=60471&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.60471 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Considerando-se que traços de personalidade impactam em muitas variáveis e
contextos, a presente tese teve como objetivo verificar o poder preditivo do bemestar subjetivo sobre o comportamento de compra por impulso e sobre a escolha de
itens de compra, controlando-se o efeito da personalidade. Para tanto, foram
realizados quatro estudos, cujos dados foram coletados por meio de questionários
disponibilizados em plataforma na internet. O primeiro estudo teve o objetivo de
buscar evidências de validade da escala Hedonic Shopping Motivations.
Verificaram-se evidências de validade satisfatórias para o instrumento. A
mensuração desse construto testou padrões correlacionais e de predição das
motivações hedônicas sobre variáveis de compra, e os resultados revelaram uma
rede nomológica que favorece formulações teóricas mais robustas sobre
comportamento do consumidor. O segundo estudo consistiu na busca por
evidências de validade da escala Short Affect Intensity Scale (SAIS-BR) para o
contexto brasileiro. Esse segundo instrumento adaptado mensura a intensidade com
a qual uma pessoa experimenta emoções, concentrando-se na consistência das
reações afetivas que ela costuma ter diante de estímulos emocionais. O instrumento
adaptado mostrou satisfatórias evidências de validade. As diferenças individuais na
intensidade afetiva foram associadas a personalidade, frequência de afetos e
satisfação de vida, ampliando o conhecimento a respeito de como afetos são
experimentados e sobre os impactos da intensidade afetiva no cotidiano. As
correlações encontradas entre fatores da SAIS-BR e dimensões do bem-estar
subjetivo reforçaram a ideia de que a dimensão emocional do bem-estar subjetivo
refere-se tanto à frequência de sentimentos e emoções, quanto à magnitude de suas
expressões. O terceiro estudo testou o poder preditivo do bem-estar subjetivo, da
intensidade afetiva e da personalidade sobre a tendência de comprar por impulso.
Além de corroborar achados anteriores sobre poder preditivo de afetos negativos,
os resultados também mostraram o papel dos fatores de personalidade nessa
predição, gerando novas evidências empíricas sobre compras por impulso e bemestar subjetivo no Brasil. O quarto estudo verificou o poder preditivo do bem-estar
subjetivo e da personalidade sobre a preferência por compras experienciais e
materiais. Os resultados mostraram a ausência de poder preditivo da frequência de
afetos sobre a variável desfecho, além de indicar que algumas variáveis
sociodemográficas e traços de personalidade podem predizer tais preferências dos
indivíduos. No geral, os achados tiram das emoções parte da carga de
responsabilidade sobre comportamentos de compra, indicando impacto leve do
bem-estar sobre impulsividade nas compras e sobre escolhas de tipos de produtos.
Uma importância fundamental desta tese é a produção de conhecimentos aplicáveis
tanto para o campo do comportamento do consumidor quanto para o campo da
psicologia positiva, destacando-se a relevância da interdisciplinaridade e da
pesquisa transformativa do consumidor no Brasil.
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