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Estatística
Título: COMO OS EMPREGADOS DÃO SENTIDO A EVENTOS ORGANIZACIONAIS TRAUMÁTICOS
Autor: SUZANNY BARRETO DA SILVA
Colaborador(es): FLAVIA DE SOUZA COSTA NEVES CAVAZOTTE - Orientador
Catalogação: 30/AGO/2021 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=54435&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=54435&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.54435
Resumo:
Esta tese investiga como eventos organizacionais traumáticos que envolvem a identidade organizacional afetam os seus empregados. A pesquisa buscou esclarecer a produção de sentidos dos empregados a partir desses eventos e as implicações de dinâmicas identitárias nesse processo. A tese é composta por três estudos, cada um abordando questões específicas de pesquisa. O Estudo 1 foi realizado com empregados da Vale SA após o desastre de Mariana em 2015 e investigou os sentidos atribuídos pelos empregados da Vale S.A. ao desastre de Mariana. Os resultados apontaram que a manutenção do vínculo empregatício influencia a mobilização de mecanismos de defesa do self, e que a intensidade da identificação organizacional define a quantidade e intensidade dos mecanismos mobilizados; o Estudo 2 foi realizado com empregados da Petrobras SA após o escândalo de corrupção de 2014 e analisou como os líderes enfrentaram esses eventos e os processos pelos quais eles deram sentido em resposta à crise. Os resultados indicam que a liderança executiva influenciou o sensemaking por meio de uma estratégia de sensegiving com vistas à reparação da IO, afastando o malfeito e reforçando os seus aspectos positivos. Já a liderança intermediária assimilou o sensegiving, na medida em que ele atendeu as suas próprias necessidades de construção de sentido e defesa do self e; o Estudo 3 foi realizado com empregados da BR Distribuidora após a privatização da empresa em 2019 e revelou os elementos críticos e os processos por meio dos quais os empregados deram sentido ao evento traumático. Os resultados revelaram que a intensidade de ameaça ao self determinou se o empregado vivenciou o fim da IO como mudança - nos casos em que a ameaça foi percebida como menos intensa - ou como perda - nos casos em que ameaça foi percebida como mais intensa. Assim, processos sociais de associação (encontrados na literatura) e dissociação (que emergiram da análise) com vistas a defesa do self e produção de sentido foram mobilizados e os sentidos resultantes foram condicionados à intensidade de ameaça ao self, independentemente, da manutenção ou não do vínculo empregatício. Todos os estudos foram baseados em entrevistas em profundidade e dados documentais e tiveram a análise de conteúdo como ferramenta analítica. A tese contribui para a investigação de como os empregados reagem a eventos organizacionais traumáticos e como processos identitários condicionam a produção de sentido a partir desses eventos.
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