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Título: OS TRÊS VÉRTICES DO TRIÂNGULO ROSA: UMA ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE ESTADO-NAÇÃO, SEXUALIDADE E GENOCÍDIO
Autor: RAFAEL JORDAN DE ANDRADE CAMPOS
Colaborador(es): PAULA DRUMOND RANGEL CAMPOS - Orientador
Catalogação: 26/MAI/2021 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=52931&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=52931&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52931
Resumo:
Esta dissertação discute as bases heteronormativas do Estado-Nação que permitem a consolidação do critério de orientação sexual como fundamento para perseguição e genocídio. A partir de uma alegoria com o símbolo utilizado na identificação de homossexuais nos campos de concentração nazistas, o Estado-Nação, a sexualidade e o genocídio constituem os três vértices condutores desta pesquisa. A metodologia adotada baseia-se na curiosidade intelectual queer proposta por Cynthia Weber (2016), a partir da qual a dissertação busca esclarecer a íntima relação entre processos genocidas e o papel exercido pela sexualidade e pelo gênero na linguagem disciplinar coletiva de (re)produção do Estado Nacional enquanto forma de organização política. O argumento principal é de que, baseada neste modelo, a centralização da autoridade política soberana idealiza a homogeneidade nacional a partir, também, de critérios ligados ao gênero e à sexualidade. Buscando alcançá-la, os Estados são capazes de empreender práticas de violência e genocídio para com os sujeitos desviantes, através de processos de homogeneização patológica (RAE, 2002). A partir de uma contextualização final com um estudo de caso histórico do genocídio de homossexuais durante o regime nazista (1933-1945), analisa-se como sistemas normativos ligados ao gênero e à sexualidade foram inextricáveis da construção da homossexualidade como ameaça ao Estado-Nação alemão - antes, durante e após o período do genocídio propriamente. Tendo em vista estas continuidades e a persistência de atos violentos contra sujeitos sexualmente desviantes, aponta-se para a possível presença de um continuum genocida (SCHEPER-HUGHES, 2007) heteronormativo na política internacional contemporânea.
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