Título: | POLARIZAÇÃO E MOVIMENTOS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS NO BRASIL E NA FRANÇA | ||||||||||||
Autor: |
DANIEL FASSA EVANGELISTA |
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Colaborador(es): |
ANGELA MARIA DE RANDOLPHO PAIVA - Orientador |
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Catalogação: | 29/DEZ/2020 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=51055&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=51055&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.51055 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A polarização é um dos principais traços do ciclo de protestos vivido pelo
Brasil desde 2013. Nesta tese, de natureza exploratória, busca-se compreender
suas raízes, a partir do diálogo com membros do Movimento Passe Livre,
desencadeador das manifestações de junho de 2013, e do Movimento Brasil Livre,
um dos protagonistas das manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff
entre 2015 e 2016. Além deles, são entrevistados integrantes de dois movimentos
franceses: assim como no Brasil, trabalha-se com um movimento de esquerda,
Nuit Debout, e um de direita, La Manif pour Tous. As entrevistas articulam-se em
torno da interpretação dos ativistas a respeito das categorias liberdade, igualdade e
fraternidade, com particular atenção à relação desses conceitos com a tolerância
recíproca. A análise é realizada através do aparato teórico-metodológico da
sociologia da experiência, de François Dubet, partindo-se do pressuposto de que
os atores são capazes de reflexividade. Além de proporcionar o conhecimento de
quatro identidades políticas diferentes dentro do espectro esquerda-direita, a
comparação das entrevistas evidencia que os atores, não obstante divergências
claras, têm em comum a insatisfação generalizada com o establishment político,
mas são ambíguos quanto à legitimidade de seus adversários.
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