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Título: RUÍNAS: DA ESCRITA AO CORPO: INTERCESSÕES ENTRE WALTER BENJAMIN E SAMUEL BECKETT
Autor: LARISSA PRIMO
Colaborador(es): PEDRO DUARTE DE ANDRADE - Orientador
MARCELA FIGUEIREDO CIBELLA DE OLIVEIRA - Coorientador
Catalogação: 13/MAI/2020 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=48042&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=48042&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48042
Resumo:
Esta dissertação propõe um diálogo da obra do crítico e filósofo Walter Benjamin com a obra do dramaturgo e romancista Samuel Beckett. Os dois escritores do século XX, embora tenham sido contemporâneos durante alguns anos de suas vidas e se afligido por questões em comum, não chegaram a comentar nada um sobre o outro. Isso talvez se explique pelo fato de que, na busca por fugir do regime nazista, sem visto para realizar a travessia da França para a Espanha, Benjamin comete suicídio em 1940, quando Beckett ainda estava no início de sua produção literária. Do contrário, possivelmente o crítico alemão teria pensado sobre a obra do autor irlandês, tantas são as afinidades entre eles. Para torná-las visíveis, esta dissertação se divide em três capítulos. O primeiro investiga, com base na teoria de Benjamin, o declínio das narrativas tradicionais que eram passadas oralmente entre as gerações e a ascensão de outras formas de comunicação possibilitadas pela escrita, como a informação e, sobretudo, o romance no âmbito da literatura. O segundo capítulo pretende explicitar a diferença entre o silêncio involuntário, porque traumático, dos combatentes da Primeira Guerra Mundial, diagnosticado por Benjamin, e o deliberado gesto performativo de silenciar com o qual Beckett busca tornar a linguagem porosa. O terceiro capítulo propõe aproximações entre o corpo fragmentário da escrita ensaística, adotada por Benjamin, e a maneira como Beckett eleva a incompletude da ruína aos corpos de seus personagens, que enfrentam a decadência não apenas de seus membros, mas também de suas memórias e, mais radicalmente, de sua própria identidade.
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