Título: | A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA COMO ELEMENTO DE CONSTRUÇÃO DO IMAGINÁRIO DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA VISUAL | |||||||
Autor: |
MARIA DA GLORIA DE SOUZA ALMEIDA |
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Colaborador(es): |
ELIANA LUCIA MADUREIRA YUNES GARCIA - Orientador |
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Catalogação: | 28/MAR/2019 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=37511&idi=1 [es] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=37511&idi=4 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.37511 | |||||||
Resumo: | ||||||||
A importância da literatura como elemento de construção do imaginário da criança com deficiência visual é o tema do presente estudo. O texto literário, atuando como mediador desse processo de aquisição artisticocultural e do desenvolvimento do intelecto, mostra que é necessário buscar-se um rumo pedagógico para que crianças cegas ou com baixa visão tenham sua leitura de mundo enriquecida. A privação ou déficit severo da visão podem roubar da infância a capacidade de sonhar, de engendrar pensamentos mágicos, ricos de fantasia e beleza, tornando o imaginário da criança empobrecido e destituído de criatividade. Todavia, a imaginação, o poder criativo, o senso crítico, o extravasamento de emoções e sentimentos, pertencem a qualquer criança. A criança com deficiência visual é um ser cognoscente. Aprende, cria, recria. Porém, precisa vivenciar o mundo que a rodeia, experimentar tudo que a cerca. Sua sensibilidade e subjetivismo são desenvolvidos a partir de uma ação educativa aberta que supra suas demandas internas e premências cotidianas. Para tanto, a leitura sólida, prazerosa, instigadora é imprescindível. Propicia o avanço da criança em direção ao belo, à estética, à criação. O elemento imaginativo necessita entrar em estado de efervescência para fazer-se ativo e criador. A criança com deficiência visual pode alcançar tal evolução. Este trabalho mostrou possibilidades e fez o cotejo entre a criança vidente e a criança com deficiência visual, comprovando que a deficiência traz limites, mas não impõe impedimentos irreversíveis. O imaginário da criança cega ou com baixa visão constrói-se e alarga-se de acordo com as oportunidades que lhe são oferecidas.
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