Título: | A CONSTRUÇÃO DE UM SUJEITO POLÍTICO FEMININO NA ARGENTINA E NO BRASIL PELA VIA DA MEMÓRIA E DA MATERNIDADE | ||||||||||||
Autor: |
BEATRIZ ANDRADE MELO DE S E SILVA |
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Colaborador(es): |
ANGELA MARIA DE RANDOLPHO PAIVA - Orientador |
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Catalogação: | 21/JAN/2019 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=36215&idi=1 [de] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=36215&idi=5 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.36215 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Este trabalho faz uma análise da construção de um sujeito político feminino no Brasil e na Argentina, nos anos 1970, pela via da memória e da noção de socialização política da maternidade. Para isso, foram comparados dois grupos: Mães da Praça de Maio (Argentina) e Movimento Feminino Pela Anistia (Brasil). As diferenças históricas de escolaridade e cultura cívica nos dois países, somada às distinções intrínsecas a cada sistema repressivo, deram origem a terrenos com oportunidades políticas específicas. Foi possível observar ao longo da análise documental desses dois grupos que, de forma semelhante, construíram, a partir da representação social da maternidade, ligada à esfera privada, uma estratégia de inserção na esfera pública, que traz em seu processo a construção de um sujeito político feminino. Desse modo, a luta por memória, dentro da perspectiva da socialização política da maternidade, torna-se elemento de construção de um sujeito consciente de sua capacidade de ação na esfera pública. Dentro dessa perspectiva, as trajetórias posteriores às redemocratizações das Mães da Praça de Maio e do Movimento Feminino Pela Anistia (MFPA) mostraram que o que se deu na Argentina foi a construção de um movimento social, que reúne os elementos definidores desse conceito, completando 40 anos em 2017; já no Brasil, tratou-se de uma mobilização social que, após a Lei de Anistia em 1979, se fragmenta em outros movimentos ou formas de ação na esfera pública, que se dinamiza no país nos anos 1980 e 1990.
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