Título: | O BRASIL NO MUNDO E VICE-VERSA: O ESTADO EM CASA-GRANDE E SENZALA, SOBRADOS E MUCAMBOS E RAÍZES DO BRASIL | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
LUIZ FELDMAN |
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Colaborador(es): |
JOAO FRANKLIN ABELARDO PONTES NOGUEIRA - Orientador |
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Catalogação: | 09/FEV/2018 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=32983&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=32983&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.32983 | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||
O trabalho aproxima a disciplina de Relações Internacionais ao pensamento social brasileiro. O objetivo é compreender como três entre as principais obras sobre a formação do Brasil moderno empregam o conceito de Estado, e a hipótese geral é de que esse emprego entrelaça o Brasil à política mundial. Casa-grande e senzala e Sobrados e mucambos, de Gilberto Freyre, e Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, são analisados tendo-se em vista o modo como aplicam as distinções conceituais Estado-sociedade, Estado-exterior e passado-presente. Argumenta-se sobre as obras de Gilberto Freyre que a intensificação da presença do Estado no século XIX desestruturou um quadro de política mundial existente
na Colônia, submetendo elementos orientais da paisagem social a um discurso civilizador e excludente, e constituindo uma nova sociedade que internaliza normas de europeização. Quanto à obra de Sérgio Buarque, argumenta-se que a coexistência de um ideal de enraizamento e de uma condição de desterro cria um entre-lugar de conflitos inconciliáveis na história do Brasil, em que a instituição de um Estado representativo é complicada pelas dificuldades que o passado recalcitrante coloca ao desenvolvimento de modernas instituições européias. Conclui-se que a aplicação das distinções conceituais nos três livros não apenas mobiliza um discurso de limites, como também aponta para alguns limiares espaciotemporias da presença do Brasil no mundo.
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