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Título: HÁ ESPAÇO PARA A CONSTRUÇÃO AUTORAL NOS TRABALHOS DE PESQUISA ESCOLAR
Autor: WAGNER TEIXEIRA DIAS
Colaborador(es): ZENA WINONA EISENBERG - Orientador
Catalogação: 25/SET/2017 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=31556&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=31556&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.31556
Resumo:
O estudo realizado entre 2013 e 2017 objetivou investigar se há, nas escolas públicas municipais, colégio de aplicação e colégio privado, participantes da empiria, todos da cidade do Rio de Janeiro, espaço para a construção autoral dos estudantes em seus trabalhos de pesquisa. Por meio de entrevistas semiestruturadas com 28 alunos do sexto ao nono ano, 15 professores de disciplinas diversas, além de 5 profissionais setorizados - 3 bibliotecários, 1 professor de informática e 1 agente de sala de leitura - buscou-se conhecer como a pesquisa escolar é compreendida, proposta, encaminhada e executada. Isso visando a perceber se os estudantes encontram espaço para serem autores de seus trabalhos de pesquisa. Ancorados nas ideias do pensamento crítico, nas noções de pesquisa de Pedro Demo e na relação dialógica proposta por Mikhail Bakhtin, analisamos as declarações dos entrevistados que apontaram que nas escolas investigadas: a) trabalhos criativos e que atendem aos interesses dos alunos têm sido construídos, sob modelos diversos; b) a autoria tem sido exercida; c) há preocupação dos professores com o fomento autoral e o combate ao plágio; d) professores declaram não terem recebido na universidade preparação para o ensino de pesquisa; e) o texto científico tem sido pouco trabalhado; f) há conflito entre o que os estudantes apontam como dúvidas e o que os professores explicam; g) a pesquisa escolar é vista como um modelo padronizado a ser seguido, sendo, ainda, tímida a ação de ensinar a pesquisar, selecionar fontes e utilizá-las de modo coerente. Assim, entendemos que, ainda que haja expressão autoral e criativa do pensamento nas atividades de pesquisa, falta espaço para o ensino pormenorizado e criterioso desta atividade nas escolas participantes, bem como falta uma prática mais efetiva do trabalho com o gênero textual científico. Ressaltamos que há necessidade de debate mais pormenorizado nos cursos de formação de professores sobre como se ensinar pesquisa na escola de modo coeso e ético, promovendo autorias e combatendo o plágio.
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