Título: | O RICO E O ESTRANHO: REVOLUÇÃO E TOTALITARISMO ENQUANTO NOVIDADES RADICAIS DO MUNDO MODERNO NO PENSAMENTO HANNAH ARENDT | ||||||||||||
Autor: |
RAPHAEL TORRES BRIGEIRO |
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Colaborador(es): |
ILIE ANTONIO PELE - Orientador BETHANIA DE ALBUQUERQUE ASSY - Coorientador |
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Catalogação: | 15/SET/2016 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=27375&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=27375&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.27375 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Hannah Arendt é frequentemente lida como uma autora da crise. Tendo
nascido no curto século XX, testemunhando e mesmo vivendo ela mesma,
enquanto estava entre os homens, inúmeras das catástrofes que tiveram seu
lugar no palco do mundo. Como pensadora, ela fez de sua sistemática reflexão
acerca do fenômeno totalitário o ponto de partida para inúmeros trabalhos cujo
objetivo residia na tentativa de compreender este mundo e, a partir desta
compreensão, com ele reconciliar-se. Entendendo o regime totalitário como uma
novidade radical, que coloca em xeque nossas categorias de pensamento, bem
como nossa capacidade de agir no mundo e discursar sobre os negócios humanos,
Arendt acaba por aproximar este terrível evento de outro, cuja essência mesma é a
novidade: a Revolução. Compreendendo a Revolução a partir do signo da
fundação de uma Constituição da Liberdade e de uma Nova Ordem do
Mundo, a autora enfrenta a difícil tarefa de conciliar algo que parece
inconciliável na contemporaneidade: a capacidade da ação política de começar
algo inteiramente novo e a necessidade de estabilização do espaço público onde a
ação deve acontecer. É na interseção desta insuperável dicotomia que o presente
trabalho pretende explorar conceitos fundamentais do pensamento arendtiano,
como autoridade, liberdade, ação, poder, entre outros. Com eles tentar-se-á
compreender o mergulho que Arendt faz às profundezas do passado para conferir
nova dignidade ao campo da política, em um tempo onde os seres humanos cada
vez menos assumem responsabilidade pelo mundo e pelas possibilidades que ele
encerra.
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