Título: | NARRATIVAS DE AGENTES COMUNITÁRIAS DE SAÚDE E DE MORADORES DE VILA ROSÁRIO: PRÁTICAS PROFISSIONAIS E DISCURSIVAS NO ATENDIMENTO À TUBERCULOSE | |||||||
Autor: |
CINARA MONTEIRO CORTEZ |
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Colaborador(es): |
MARIA DAS GRACAS DIAS PEREIRA - Orientador |
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Catalogação: | 03/ABR/2013 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=21435&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=21435&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.21435 | |||||||
Resumo: | ||||||||
O presente estudo foca a coconstrução de narrativas de agentes de saúde do
Instituto Vila Rosário e moradores atendidos no tratamento à tuberculose na
região de Vila Rosário em Duque de Caxias, Rio de Janeiro. O objetivo consiste
em investigar o papel destas narrativas nas interações. A pesquisa tem o apoio da
FAPERJ e está vinculada aos projetos de pesquisa Vila Rosário: Práticas
discursivas da comunidade e representação social na prevenção e educação no
combate à tuberculose e Vila Rosário: o discurso institucional e profissional na
prevenção e educação no combate à tuberculose. A pesquisa é de abordagem
qualitativa e interpretativa, com orientação teórica da Sociolinguística
Interacional, Análise da Narrativa e de teorias sobre agência e performance. A
metodologia de pesquisa é de cunho etnográfico, com orientações da
microanálise. Os dados do corpus de análise foram gerados em reuniões de
trabalho no Instituto Vila Rosário e em acompanhamentos de visitas feitas pelas
agentes aos moradores, com gravações em áudio e notas de campo. Os resultados
da análise das narrativas das agentes apontam para performances elaboradas,
narrativas partilhadas, agentividade através do fazer e tensão entre o tratamento da
tuberculose e a realidade social dos moradores. As narrativas dos moradores, coconstruídas
com as agentes, também indicam agentividade, mas com passividade
e subordinação, e o não-acesso ao tratamento à tuberculose como mais um dos
muitos problemas que enfrentam. O trabalho busca contribuir com estudos sobre
comunidades carentes e doenças, salientando a importância das narrativas como
ferramenta de análise e reflexão.
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