Título: | AYLLUYACHIY: NOVO OLHAR SOBRE INCULTURAÇÃO E TEOLOGIA ÍNDIA | ||||||||||||
Autor: |
DAVID MESQUIATI DE OLIVEIRA |
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Colaborador(es): | --- | ||||||||||||
Catalogação: | 18/SET/2012 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | ARTIGO | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=20391&idi=1 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.ATeo.20391 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Aylluyachiy é uma expressão dos povos quéchuas que significa
tornar-se parente. É a ação de mover-se em direção a um seio familiar para
dele participar. É a busca por comunhão mais íntima. Vai além da noção de
tolerância ou de política da boa vizinhança. Quer sentir-se verdadeiramente
parente, irmão. Este texto busca refletir sobre a inculturação da fé em
contextos indígenas a partir desse emparentar-se (aylluyachiy). Inicia
analisando uma imagem bíblica dessa perspectiva, quando Ananias vai ao
encontro do Saulo perseguidor em casa de Judas e o chama irmão (Atos
9.17). Depois, a partir da história, indica que o reconhecimento dos povos
indígenas como originários e como irmãos-maiores trás uma nova perspectiva
para o diálogo inter-religioso e para a missão. Como caçulas, precisamos ter a
humildade de não querer ensinar todas as coisas, mas a partir da experiência
da fé cristã que vivemos culturalmente, compartilhar em amor fraterno a
boa nova de Cristo, reconhecendo os muitos caminhos de Deus. Por ultimo,
analisa criticamente alguns aspectos do processo de inculturação, enfatizando
que não se trata de uma estratégia de evangelização, mas de ver nas pessoas
que compõem as culturas os sujeitos da sua própria história. Pessoas maduras
capazes de interação e diálogo aberto.
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