Título: | COLONIZAÇÃO DOS CORPOS: ENSAIO SOBRE O PÚBLICO E O PRIVADO. PATRIARCALISMO,PATRIMONIALISMO, PERSONALISMO E VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES NA FORMAÇÃO DO BRASIL | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
MARINA BASSO LACERDA |
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Colaborador(es): |
CARLOS ALBERTO PLASTINO ESTEBAN - Orientador MARCIA NINA BERNARDES - Coorientador |
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Catalogação: | 25/NOV/2010 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=16570&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=16570&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16570 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A pesquisa trata das relações entre as diversas formas de exploração da
mulher no Brasil colonial e a estruturação do nosso espaço político. Dentre as
características materiais da colonização do Brasil figurou a exploração/controle
sexual da mulher, que variou até extremos de sadismo, sendo o uso do elemento
feminino uma das técnicas essenciais e inovadoras da formação desta civilização
moderna dos trópicos. A inserção feminina esteve subordinada à necessidade de
povoamento e de reprodução de mão de obra. Desde os primeiros momentos, a
indígena (e depois a negra, a branca e a mestiça) foi associada à natureza e à terra
a ser colonizada, em uma analogia simbólica e prática de devastação. A prole
gerada a partir do estupro de escravas e de uniões como as concubinatárias era
massivamente (ilegítima), (ninguendade) que dá origem ao próprio povo
brasileiro. No contexto colonial, o clã patriarcal foi a real fonte de poder,
marcando entre nós o patrimonialismo, o patriarcalismo e o personalismo, sendo o
espaço público formado pela invasão de /indiferenciação com elementos privados,
dentre os quais o controle/exploração massivo, sistemático e violentíssimo de
expressiva parcela das mulheres, donde se extrai que a relação patrimonialista e
patriarcal é uma relação absolutamente gendrada. Em termos de teoria política, a
indiferenciação entre o público e o privado entre nós não só marginalizou as
mulheres politicamente, como as fizeram servir de forma muito direta e violenta
ao projeto político e econômico colonial.
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