Título: | ETNOBOTÂNICA, SABERES LOCAIS E AGRICULTURA NO CONTEXTO DE UMA FLORESTA URBANA: MACIÇO DA PEDRA BRANCA,RJ | |||||||
Autor: |
ALESSANDRA COSTA MAGALHAES |
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Colaborador(es): |
ROGERIO RIBEIRO DE OLIVEIRA - Orientador INES MACHLINE SILVA - Coorientador |
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Catalogação: | 16/AGO/2010 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=16149&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=16149&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16149 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Esta Dissertação se ocupa de uma reflexão acerca das atividades agrícolas,
desenvolvidas em uma área remanescente da Mata Atlântica, em tempos pretéritos.
Através de levantamentos etnobotânicos, realizados através de entrevistas com 17
moradores do bairro de Vargem Grande, mensuramos a forma como o conhecimento
advindo deste legado cultural encontra-se disperso entre os atuais agricultores e seus
familiares. Analisamos o repertório de plantas cultivadas com finalidades medicinais e
utilitárias através de levantamentos etnobotânicos. Este bairro está situado no Maciço da
Pedra Branca, que abriga o Parque Estadual da Pedra Branca (PEPB). A criação do PEPB,
através da lei estadual nº.2377, de 28 de junho de 1974, impôs progressivamente novas
formas de uso e delimitação do espaço que entraram em choque com as práticas
tradicionalmente estabelecidas por moradores. Visando o resgate e uma sistematização destes
saberes, conhecimentos tradicionais que representam o legado humano na composição da
paisagem, explicitaremos as formas como a população local identifica, utiliza e valoriza os
recursos botânicos da área de estudo. As coletas botânicas se deram nos quintais dos
moradores e/ou nos espaços de cultivo, de acordo com as informações dos participantes.
Foram identificadas 221 espécies, 172 gêneros e 71 famílias botânicas das quais
Lamiaceae e Asteraceae foram as que mais se sobressaíram e número de espécies. As
categorias que se sobressaíram em número de espécies foram as medicinais (122); alimentares
(71); ornamentais (34) em comparação com as condimentares (16), rituais (15), uso animal
(5), usadas para construção (4) e cosméticas (1). A categoria medicinal foi analisada mais
detalhadamente: nove espécies apresentaram valores de CUPc maior que 50% indicando uma
alta concordância de uso principal destas. O grande número de espécies alimentares
(cultivadas ou não localmente) bem como de medicinais reflete um resultado coerente com o
a realidade do grupo social estudado: um grupo inserido em ambiente florestal relativamente
distante de grandes centros comerciais
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