Título: | NEOCONCRETISMO E DESIGN: A PROGRAMAÇÃO VISUAL DE LYGIA PAPE PARA O CINEMA NOVO, NA DÉCADA DE 1960 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
VIVIANE MERLINO RODRIGUES |
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Colaborador(es): |
OTAVIO LEONIDIO RIBEIRO - Orientador |
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Catalogação: | 25/FEV/2010 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=15292&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=15292&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15292 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O trabalho estuda alguns conceitos lançados pelas vanguardas construtivas
internacionais e seu impacto no pensamento construtivista brasileiro. Investiga-se
a emergência da arte concreta e a estruturação do desenho industrial no Brasil
como partes de um projeto de modernização nacional, que ocorreu em meio a
tensões, nas décadas de 1950 e 1960. No campo da arte, as discordâncias entre o
Grupo Ruptura (1952), de São Paulo, e o Grupo Frente (1953-1954), do Rio de
Janeiro, são examinadas, revelando diferentes interpretações acerca das idéias
construtivas. Em seguida, discute-se o Manifesto Neoconcreto (1959), como uma
reação ao extremado racionalismo da arte concreta, no momento em que o ideário
progressista estava em crise. Observa-se, então, que a busca de maior autonomia
no processo de criação marcou a produção gráfica de alguns artistas que
integraram o Grupo Neoconcreto. Neste contexto, analisa-se meticulosamente a
programação visual de Lygia Pape para o Cinema Novo, entre 1961 e 1967,
buscando compreender em que medida os pressupostos neoconcretos se refletiram
na produção de cartazes e letreiros. Verifica-se que a transgressão de algumas
regras do design internacional, a dissolução das fronteiras entre arte, design e
cinema, assim como as referências à arte popular brasileira, ao Expressionismo,
ao Dadaísmo e à Pop Art são indicadores de que a artista ultrapassou os limites
das rígidas teorias concretas. Por fim, o exame da vinheta criada por Lygia Pape
para a Cinemateca do MAM-RJ (1963) aponta para o diálogo estabelecido entre
sua proposta de anti-filme e as idéias do Cinema Novo.
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