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Título: SINAL FECHADO: REPRESENTAÇÕES E PRÁTICAS DE LEITURA DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DE UMA ESCOLA PÚBLICA CARIOCA
Autor: LUCELENA FERREIRA
Colaborador(es): TANIA DAUSTER - Orientador
Catalogação: 04/DEZ/2009 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=14696&idi=1
[fr] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=14696&idi=3
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.14696
Resumo:
Esta pesquisa trata da relação de alunos do último ano do ensino médio de uma escola pública carioca com a leitura, evidenciada em práticas e representações, tendo como vetor o papel formador da escola neste campo. Considerando que a leitura é vivenciada diferencialmente no contexto sociocultural, esta pesquisa pretendeu problematizar a idéia, difundida com alguma insistência, de que o jovem de hoje não lê. Partindo da questão primordial o que é ler? e considerando a visão do aluno, pretendeu-se desvendar o que lê o universo discente pesquisado e, além disso, compreender quando, como, para que e por que lê (ou não lê), com destaque para as influências do ensino de língua/literatura neste processo. Na perspectiva adotada, a etnografia figura como opção teórico-metodológica. O que define a etnografia, para Geertz, é o esforço intelectual empreendido para a elaboração de uma descrição densa sobre a cultura estudada, compreendida como texto ou teias de significados que devem ser interpretados. Os fenômenos educacionais foram observados com o apoio de conceitos e estratégias do campo antropológico. Investiu-se em um olhar relativizador, tendo como meta o abandono dos preconceitos etnocêntricos, com vistas a um descentramento que permita perceber a ótica do outro. O trabalho de campo incluiu observação participante (em aulas de Língua Portuguesa) e entrevistas com professora e alunos. A abordagem de representações utilizada tomou por base os trabalhos de Chartier, que as identifica como esquemas construídos de classificação e julgamento que organizam a apreensão do mundo real, sendo sempre determinadas pelos interesses dos grupos que as geram. As representações se estabelecem como disposições estáveis e partilhadas, sendo matrizes de discursos e práticas. A análise dos dados mostrou que, no que diz respeito à maioria dos alunos, a professora não consegue atingir seu objetivo de estimular a leitura literária. As práticas escolares de leitura não se constituem em práticas significativas para a maior parte do grupo pesquisado. As práticas cotidianas dos alunos, com destaque para as novas formas de leitura e escrita digitais, não são levadas em conta pela professora. Para analisar sua pedagogia da literatura, consideramos as circunstâncias do seu contexto de trabalho, no que diz respeito aos limites e possibilidades da escola e ao contexto sociocultural dos alunos.
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CAPA, AGRADECIMENTOS, RESUMO, ABSTRACT E SUMÁRIO PDF    
INTRODUÇÃO PDF    
CAPÍTULO 1 PDF    
CAPÍTULO 2 PDF    
CAPÍTULO 3 PDF    
CAPÍTULO 4 PDF    
CAPÍTULO 5 PDF    
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E ANEXOS PDF