O ambiente organizacional esta sofrendo mutações constantes, seja pelo avanço tecnológico, pela globalização ou pelo aumento da concorrência que está cada vez mais agressiva. Para se manterem competitivas as empresas são obrigadas a se tornar mais flexíveis e versáteis e isso significa mudança não somente em seus procedimentos, mas principalmente no que se refere ao gerenciamento de pessoas, pois o capital humano é considerado um diferencial dificilmente copiável. O objetivo deste estudo foi apresentar as dificuldades enfrentadas pelos gerentes dos níveis intermediários em seu papel como mediadores das relações de trabalhos e mais especificamente do contrato psicológico de seus subordinados. Para isso, esta dissertação aborda quatro grandes temas como: liderança no atual contexto, as mudanças nas relações de trabalho, desafios gerenciais e contrato psicológico. De maneira a tentar compreender estas mudanças e os dilemas gerenciais, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 21 gerentes intermediários de empresas públicas e privadas de diferentes portes e setores. Os gerentes entrevistados possuem várias atribuições, dentre elas a de serem mediadores nas relações de trabalho entre os subordinados e as empresas. O resultado das entrevistas evidenciou que as mudanças sofridas nas organizações provocaram alterações significativas no perfil gerencial e nas relações de trabalho. Verificou-se que o gerente médio além de ser um influenciador, se tornou mais sensível e mais próximo dos seus dirigidos e dirigentes, possibilitando com isso a identificação e tratamento das expectativas envolvidas na relação de trabalho, com o intuito de conseguir um equilíbrio entre as partes.