Título
[pt] HOMEM IDOSO VIVÊNCIA DE PAPÉIS DURANTE O CICLO VITAL DA FAMÍLIA
Autor
[pt] IVANILZA ETELVINA DOS SANTOS
Vocabulário
[pt] FAMILIA
Vocabulário
[pt] IDOSO
Vocabulário
[pt] ENVELHECIMENTO
Vocabulário
[pt] PSICOLOGIA CLINICA
Resumo
[pt] Diante do aumento do número de idosos, na população
mundial e brasileira, tornase importante a realização de
estudos e pesquisas na área que apontem formas eficazes de
intervenção e que contribuam para nortear os
profissionais das ciências humanas e sociais no
atendimento e na implantação de serviços e programas
voltados para esta população. Este trabalho constitui uma
pesquisa realizada na cidade de Paulo Afonso, interior
baiano, com seis idosos do sexo masculino participantes
do projeto da 3ª idade (Universidade Aberta a 3ª Idade) e
seis idosos da comunidade. O objetivo geral foi
investigar sua percepção acerca dos papéis vivenciados ao
longo do ciclo vital da família. Foram realizadas
entrevistas individuais, as quais foram transcritas e
analisadas por temas. O estudo mostra a rigidez dos
papéis do homem idoso em nossa cultura, iniciando-se com
o papel de filho, tio, irmão, marido, provedor do lar e
avô. Esses idosos vieram de famílias tradicionais, onde
os papéis eram rígidos e hierarquizados, sem abertura
para o diálogo. O filho não tinha voz e o pai era
provedor, distante, emocionalmente, e não mantinha um
relacionamento de afeto, nem de abertura com os filhos e
com a esposa. Essa postura fica clara ao longo dos
relatos dos entrevistados. Esses idosos estão
reproduzindo em seus relacionamentos a mesma dinâmica
familiar de sua família de origem. Em ambos os grupos, a
hierarquia ficou clara. A diferença se dá na perspectiva
e planos futuros entre os idosos participantes do projeto
Reviver e os idosos da comunidade. Enquanto os primeiros
se mostraram mais otimistas, os da comunidade
demonstraram maior comodismo e falta de perspectiva.
Notam-se, também, contradições entre os dois grupos:
ambos afirmaram que os idosos antigamente eram mais
respeitados e queridos, apesar de haver poucas
leis protegendo-os; no entanto, em relação a si mesmos,
disseram que os jovens os respeitam e que no
relacionamento familiar e social atual não têm do que
reclamar. Esperamos que este trabalho possa contribuir
para os interessados nas questões da velhice bem como
para os que lidam com famílias.
Orientador(es)
CRISTINA MARIA DE SOUZA BRITO DIAS
Banca
CRISTINA MARIA DE SOUZA BRITO DIAS
Banca
ZELIA MARIA DE MELO
Banca
MARIA DE FATIMA DE SOUZA SANTOS
Catalogação
2006-07-10
Apresentação
2006-04-10
Tipo
[pt] TEXTO
Formato
application/pdf
Idioma(s)
PORTUGUÊS
Referência [pt]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8652@1
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