Título
[pt] PAIXÃO E DROGA COMO VÍNCULOS PATOLÓGICOS UM ESTUDO PSICANALÍTICO SOBRE A RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA ENTRE SUJEITO E OBJETO
Autor
[pt] ANTONIETA LIRA E SILVA
Vocabulário
[pt] PSICOLOGIA CLINICA
Vocabulário
[pt] TOXICOMANIA
Vocabulário
[pt] PSICANALISE
Vocabulário
[pt] PAIXAO
Resumo
[pt] O mundo onde vivemos vem apresentando mudanças
avassaladoras e, evidentemente, transformações também
ocorrem na clínica psicanalítica, que se depara com novas
formas dos sintomas. O homem, ao nascer, depende de alguém
para continuar vivendo, o que confere a ele a
característica de um desamparo fundamental, no qual
necessita do suporte do outro para sua sobrevivência. Alguns
necessitam permanecer na posição de - dependente- do outro
ou de algo, forma com que ele consegue vincular-se ao
longo da vida. Buscando entender essa forma de vinculação,
objetivamos compreender, a partir das contribuições de
Freud, de Lacan e de teóricos que podem acrescentar de
forma significativa, a relação de dependência entre sujeito
e objeto. Primeiramente, procedemos a uma reflexão das
noções de sujeito e de objeto segundo a psicanálise, na
perspectiva de Freud e Lacan, fazendo um recorte no
contexto da paixão e da droga. Distinguimos o objeto de
desejo, do objeto de necessidade e do objeto de
dependência. Em seguida, discutimos a questão do vínculo
patológico, articulando-o com a relação de dependência.
Fizemos ainda algumas aproximações de teóricos do vínculo
com a noção de relação de objeto conforme Lacan.
Entendemos que, subjacente ao vínculo patológico, encontra-
se uma relação de dependência. Finalizando, falamos de um
vínculo que se estabelece entre sujeito e objeto no sentido
de dependência, que deve ser entendida como relativa a
determinados comportamentos caracterizados pelo abuso e
pelo excesso, essa relação passa a se configurar numa
patologia pela intensidade e preponderância, independente
das características desse objeto. A dependência ao objeto
escolhido leva o sujeito à servidão. Submeter-se a
qualquer coisa para não perder é a regra do sujeito que
apresenta uma estrutura aditiva. Logo, a conseqüência
marcante é a perpetuação da situação de dependência em
relação ao outro, negando-se o princípio básico da
alteridade.
Orientador(es)
EDILENE FREIRE DE QUEIROZ
Banca
MARCUS TULIO CALDAS
Banca
EDILENE FREIRE DE QUEIROZ
Catalogação
2006-03-24
Apresentação
2005-09-16
Tipo
[pt] TEXTO
Formato
application/pdf
Idioma(s)
PORTUGUÊS
Referência [pt]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7997@1
Arquivos do conteúdo
NA ÍNTEGRA PDF