Título
[pt] A FORMA DA METAFÍSICA: SOBRE A HISTÓRIA NA OBRA TARDIA DE HEIDEGGER
Título
[fr] LA FORME DE LA MÉTAPHYSIQUE: SUR L HISTOIRE DANS L OEUVRE DU DERNIER HEIDEGGER
Autor
[pt] MARIA MANOELLA BEAKLINI BAFFA
Vocabulário
[pt] MODERNIDADE
Vocabulário
[pt] MARTIN HEIDEGGER
Vocabulário
[pt] METAFISICA
Vocabulário
[pt] HISTORIA
Vocabulário
[fr] MODERNITE
Vocabulário
[fr] MARTIN HEIDEGGER
Vocabulário
[fr] METAPHISYQUE
Vocabulário
[fr] HISTOIRE
Resumo
[pt] Em 1927, Heidegger dedica um dos capítulos finais de Ser e
tempo a mostrar
o nexo entre a sua exposição do problema da historicidade
e as pesquisas de
Wilhelm Dilthey. O capítulo consiste numa série de
citações de trechos da
correspondência entre Dilthey e um certo Conde Yorck, em
que as cartas citadas,
curiosamente, são apenas as deste último. O que Heidegger
encontra nessas cartas é a
afirmação de que o pensamento histórico tradicional se
atém, com imensa força, a
determinações puramente oculares. O que ele descobre na
crítica do Conde Yorck à
tradição da historiografia é que o figurável, o imagético,
o esteticamente
construído, literalmente, o espetacular, são o objeto
historicamente privilegiado da
reflexão - histórica ou filosófica - sobre a história.
Cerca de trinta anos mais tarde, é
Heidegger quem escreve uma carta a Ernst Jünger, dizendo
que em seu livro O
Trabalhador Jünger teria dado à forma um estatuto sagrado.
No intervalo, o projeto
de fundamentar existencialmente a historiografia foi
abandonado e Heidegger passa a
interrogar o que se decide na história do Ocidente sob o
nome de metafísica. Nessa
nova posição, vemos se elaborar a perspectiva de que uma
cumplicidade bi-milenar
entre a forma, a idéa e o ser mobiliza o pensar e o fazer
ocidentais. Heidegger
confiará então a Jünger que a forma é potência metafísica.
A tese parte dessas duas
indicações principais para pensar o que está em jogo nessa
potência ocular que
Heidegger identifica na (e à) história da tradição. Em
seguida, ela coloca a questão
sobre o sentido e a possibilidade de uma superação do
recurso metafísico à imagem.
Resumo
[fr] En 1927, Heidegger consacre l’un des derniers chapitres de Etre et temps à
exposer le lien entre ses propres développements concernant le problème de
l’historicité et les investigations menées par Wilhelm Dilthey sur ce même sujet. Le
chapitre se compose d’une suite de citations de passages de la correspondance entre
Dilthey et son ami le Comte Yorck von Wartenburg, mais les lettres reprises par
Heidegger ne sont que celles du Comte Yorck. Il y reconnaît l`affirmation que la
pensée historique traditionnelle s`attache encore de façon profonde à des
déterminations purement oculaires. Ce que Heidegger découvre dans la critique
du Comte Yorck à la tradition de l’historiographie, c`est l`idée que le figuratif,
l’imaginable, l`esthétiquement construit, ou littéralement le spectaculaire sont des
objets historiquement privilégiés par la réflexion - historique ou philosophique - sur
l`histoire. Presque trente ans plus tard, c’est encore dans le contexte d`un échange
épistolaire que nous verrons s`élaborer sous la plume de Heidegger une critique au
privilège de la figure. Dans une lettre alors adressée à Ernst Jünger, il reprochera à
son interlocuteur d`avoir conféré à la forme un statut sacré . Entre-temps, le projet
annoncé dans Être et temps de fonder l`historiographie sur une compréhension propre
de l’existence a été abandonné. Il s`agit alors d`interroger la portée de cette tradition
que Heidegger désignera du nom de métaphysique. A la base de cette nouvelle
position, c’est une complicité fondamentale entre la forme, l`idée et l`être qu`il
s`efforcera de montrer, laquelle aurait mobilisé la pensée occidentale depuis deux
millénaires. Heidegger le confiera à Jünger : la forme est puissance métaphysique.
La thèse partira de ces deux indications principales pour penser ce qui est en cause
dans cette puissance oculaire que, depuis les années vingt, Heidegger semble
identifier à l`histoire de l`Occident. Ensuite nous poserons la question sur le sens et la
possibilité d`un dépassement du recours métaphysique à l`image.
Orientador(es)
EDUARDO JARDIM DE MORAES
Banca
EDUARDO JARDIM DE MORAES
Banca
KATIA RODRIGUES MURICY
Banca
EDGAR DE BRITO LYRA NETTO
Banca
ANDRE DE MACEDO DUARTE
Banca
NELCY DO NASCIMENTO GONCALVES
Catalogação
2006-03-24
Apresentação
2005-09-23
Tipo
[pt] TEXTO
Formato
application/pdf
Formato
application/pdf
Formato
application/pdf
Formato
application/pdf
Formato
application/pdf
Formato
application/pdf
Formato
application/pdf
Formato
application/pdf
Idioma(s)
PORTUGUÊS
Referência [pt]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7990@1
Referência [fr]
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7990@3
Referência DOI
https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7990
Arquivos do conteúdo
CAPA, AGRADECIMENTO, RESUMO, RÉSUMÉ E SUMÁRIO PDF INTRODUÇÃO PDF CAPÍTULO 1 PDF CAPÍTULO 2 PDF CAPÍTULO 3 PDF CAPÍTULO 4 PDF CONCLUSÃO PDF REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PDF