[pt] AS APARIÇÕES DO INFANTIL ARCAICO NA CLÍNICA PSICANALÍTICA COM CRIANÇAS: CONSIDERAÇÕES SOBRE A TÉCNICA E A ESCUTA ANALÍTICA

[en] THE APPEARANCES OF THE ARCHAIC INFANTILE IN PSYCHOANALYTIC CLINICAL PRACTICE WITH CHILDREN: CONSIDERATIONS ON TECHNIQUE AND ANALYTIC LISTENING

[pt] ISABEL DE ANDRADE GUEIROS

[pt] INTERSUBJETIVIDADE

[pt] EXPERIENCIA ARCAICA

[pt] CLINICA PSICANALITICA COM CRIANCAS

[pt] MANEJO CLINICO

[pt] COMUNICACAO NAO VERBAL

[pt] CORPOREIDADE

[en] INTERSUBJECTIVITY

[en] ARCHAIC EXPERIENCE

[en] PSYCHOANALYTIC CLINICAL PRACTICE WITH CHILDREN

[en] CLINICAL MANAGEMENT

[en] NONVERBAL COMMUNICATION

[en] CORPORALITY

[pt] O presente trabalho tem como objetivo explorar as manifestações do infantil arcaico na clínica psicanalítica com crianças. Uma vez que o arcaico se refere a um momento muito precoce de constituição subjetiva, suas manifestações se apresentam por meio de outras formas de expressão que não a partir da representação e do discurso verbal de nossos analisandos. Nesta dimensão, o corpo e seus afetos ganham destaque fundamental. Assim, a partir de uma breve vinheta clínica, e seguindo as contribuições do psicanalista francês René Roussillon, tem-se o intuito de ilustrar tais manifestações na prática com crianças, articulando sobre os processos subjetivos que estas nos dizem respeito. Com a fundamental importância exercida pelo objeto primordial para que estes processos se desenrolem, a escuta do arcaico nos convoca a ressaltarmos a intersubjetividade no campo teórico-clínico. Dessa maneira, para o enquadre necessário, o trabalho do analista passa por uma mudança substancial. Sua própria presença enquanto alteridade se torna peça fundamental do processo, e seus ouvidos se abrem, também, para as expressões não-verbais de seus pacientes. A escuta do arcaico na clínica com crianças nos convida a uma reformulação da técnica e da escuta analítica, que deve ser feita de forma viva e criativa e contribui para a clínica psicanalítica de forma geral.

[en] This work aims to explore the manifestations of the archaic infantile in psychoanalytic clinical practice with children. Since the archaic refers to a very early stage of subjective constitution, its manifestations are expressed through modes of communication other than the verbal representation and discourse of our analysands. In this dimension, the body and its affects play a fundamental role. Thus, based on a brief clinical vignette and following the contributions of French psychoanalyst René Roussillon, the goal is to illustrate these manifestations in practice with children, articulating which subjective processes they reveal. Given the essential importance of the primordial object for the development of these processes, listening to the archaic calls for emphasizing intersubjectivity within the theoretical-clinical framework. In this way, the clinician s approach must undergo a substantial transformation, in which their own presence as an alterity becomes a key element of the process, and their listening opens to non-verbal expressions from their patients. Listening to the archaic in child psychoanalysis invites a reformulation of technique and analytic listening, which should be conducted in a lively and creative manner, contributing to psychoanalytic practice as a whole.

SILVIA MARIA ABUJAMRA ZORNIG

SILVIA MARIA ABUJAMRA ZORNIG

GABRIEL CUNHA NUNES

DIANA DADOORIAN

2025-10-07

2025-08-29

[pt] TEXTO

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PORTUGUÊS

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https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.73373